Quadril / Bacia

OSSO

Coxa profunda determinando excesso de cobertura acetabular.

Retroversão acetabular

Reação osteohipertrófica determinando perda da concavidade habitual na porção anterior da transição cabeça / colo femoral.

Reação osteo-hipertrófica na porção anterior da transição cabeça / colo femoral, determinando perda da concavidade habitual.

Retificação da porção anterior da transição cabeça / colo femoral, determinando perda da concavidade habitual. Há também cistos subcorticais e edema da medular óssea.

Sinais de retroversão acetabular e proeminência da parede posterior do acetábulo, determinando excesso de cobertura acetabular.

Alterações do contorno ósseo anterior entre a cabeça e o colo femorais, com aumento do ângulo alfa e presença de pequeno cisto de inclusão sinovial.


FRATURA

Extensa fratura longitudinal na asa sacral esquerda, de aspecto crônico, notando-se pequena área de consolidação dos níveis de S2 e S3, sem consolidação das demais porções. Destaca-se que esta fratura apresenta extensão para os forames de S1-S2 e S2-S3 esquerdos.

Formação de volumoso calo de ossificação adjacente à porção superior da face anterior da asa sacral esquerda, junto à porção superior da fratura, que apresenta contato com a asa sacral e corpo de L5, e que comprime e determina acentuado desvio anterior das raizes L4 e L5 esquerdas.

Discreto desvio da fratura na região do forame S2-S3, com estenose do forame e sinais de compressão da raiz neural emergente.

Trajetos de material de osteossíntese no sacro e osso ilíaco esquerdo, notando-se pequena artefato susceptibilidade magnética junto ao ilíaco, que pode corresponder a pequeno material metálico residual.

Fratura do processo transverso esquerdo de L5, de aspecto crônico, com acentuado desvio do fragmento, sem consolidação.

Edema e alterações inflamatórias na musculatura glútea esquerda, relacionada à manipulação cirúrgica recente, sem coleções.

APOFISITE ISQUIATICA

Apofisite das tuberosidades isquiáticas bilaterais, junto à inserção dos tratos isquiotibiais, associado a edema das medulares ósseas e dos planos periligamentares adjacentes, sem a definição de roturas.

DEGENERATIVO

Sinais de osteoartrose do quadril, caracterizados por reação osteofitária marginal no teto acetabular e de maneira circunferencial na cabeça femoral.

Redução do espaço articular associado a erosões condrais profundas / afilamento condral na porção superior / ântero-superior do quadril.

Alterações degenerativas coxo-femorais caracterizadas por afilamento condral das superfícies articulares em área de carga e reações osteo-hipertróficas marginais.

Espessamento e elevação do sinal dos ligamentos redondos, compatível com alteração degenerativa, sem lesões.

Alterações degenerativas coxo-femorais caracterizadas por afilamento condral das superfícies articulares em área de carga e reações osteo-hipertróficas marginais.

Pequeno derrame articular coxo-femoral.

Espessamento e elevação do sinal do ligamento redondo, compatível com alteração degenerativa, sem lesões.

Articulação coxofemoral direita com acetábulo profundo, osteófito lateral acetabular, redução da intervinha articular lateral, condropatia acetabular lateral com comprometimento ósseo, fissuras em todo o segmento labial superior e pequena quantidade de liquido intra-articular com realce sinovial pelo contraste.

Alterações degenerativas da sínfise púbica caracterizada por redução assimétrica do espaço articular, cistos e esclerose subcondrais.

Osteofitos incipientes com discreto espessamento capsular superior e irregularidades nas superfícies da sínfise publica, sem evidências de edema subcondral ou sinovite. O conjunto de achado se relacionada a alterações degenerativas incipientes na sínfise púbica, sem sinais de atividade inflamatória.

Articulações sacroilíacas congruentes, destacando-se incipiente osteofitose marginal ântero-superior bilateral e áreas de esclerose cortical nos componentes ilíacos. Zonas tênues e mal definidas de edema da medular óssea nos componentes sacrais e ilíacos, sem captação patológica pelo agente de contraste paramagnético.

Alterações degenerativas nas articulações sacroilíacas com esclerose subcondral e reação osteofitária marginal.

Alterações degenerativas nos quadris com fissuras condrais nos tetos acetabulares determinando discreto edema ósseo subcondral associado a esclerose subcondral e reação osteofitária marginal.


DISPLASIA

Sinais de displasia / deficit de cobertura acetabular.

Sinais de displasia do quadril esquerdo, caracterizado-se defíct de cobertura acetabular e subluxação anterior da cabeça femoral. Observa-se irregularidade e edema subcondral da parede anterior do acetabulo.

Presença de megalabio, oberservando-se fissura na sua base compatível com rotura.

Deformidade sequelar da cabeça femoral, caracterizada por alargamento do diâmetro lateral e redução da sua altura.

Sinais de displasia acetabular secundária, caracterizada por verticalização do teto e deficiência da cobertura da porção lateral da cabeça femoral.

IMPACTO

Alterações do contorno ósseo anterior entre a cabeça e o colo femorais, com aumento do ângulo alfa e presença de pequeno cisto de inclusão sinovial.

NAV

Área de osteonecrose na cabeça femoral, acometendo as regiões anterior e superior, medindo cerca de 3,9 x 3,3 cm (CC X LL), notando-se colapso / afundamento cortical nesta região, determinando perda de sua esfericidade habitual. Este achado, caso haja necessidade clínica, poderá ser melhor avaliado por estudo direcionado para o quadril.

Edema da medular óssea da cabeça e colo femoral adjacente à osteonecrose, associado a pequeno derrame articular e sinovite, inferindo alterações inflamatórias, reacionais as alterações descritas.

ARTROPATIA INFLAMATÓRIA

Importante deformidade da articulação femoroacetabular, caracterizada acentuada erosão óssea em ambos os componentes com grande perda óssea da cabeça femoral e teto acetabular, notando-se contato entra as superfícies ósseas remanescentes, que se apresentam acentuadamente irregulares, associado a acentuado derrame articular e proliferação sinovial. Este conjunto de achados pode estar relacionado a sequela de artropatia inflamatória crônica.

Cistos subcorticais e edema da medular óssea na sínfise pubica, notadamente no ramo púbico esquerdo, que apresenta captação do agente de contraste paramagnético (sinfisite).

LÁBIOS

Acentuadas alterações degenerativas das porções ântero-superior e súpero-lateral com fragmentação do lábio acetabular.

Rotura na base do segmento <> do lábio acetabular, numa extensão aproximada de <> cm.

Alterações degenerativas na porção anterior / ântero-superior do lábio acetabular, sem áreas de desinserção franca.

Fissura transfixante na junção condrolabral na porção anterior do lábio acetabular.

Alterações degenerativas na porção póstero-inferior do lábio acetabular, associada a esclerose subcondral no acetábulo, por provável mecanismo de contragolpe.

Fissura na base do labrum ântero-superior acetabular _______, podendo corresponder a pequena lesão ou sulco sublabral.

Lesão na base do labrum ântero-superior acetabular _________, sem destacamentos.

Alteração degenerativa dos labruns ântero-superior e súpero-lateral acetabulares, sem lesões.

Fissura na base na porção ântero-superior do labrum acetabular, podendo corresponder a pequena lesão ou sulco sublabral.

Lesão na base da porção ântero-superior do labrum acetabular, sem destacamentos.

Alteração degenerativa das porções ântero-superior e súpero-lateral do labrum do acetábulo, sem lesões.

Discreta elevação de sinal na junção condrolabial ântero-superior do acetábulo.

Irregularidade com sinais de rotura do segmento superolateral/posterossuperior do lábio acetabular direita.

Degeneração dos segmentos superiores do lábio acetabular esquerdo.

TENDÕES

Acentuada tendinopatia dos glúteos mínimo e médio, associado a sinais de peritendinite.

Tendinopatia do glúteo mínimo ______em sua inserção na faceta anterior do trocânter maior. Associa-se edema dos planos adjacentes, compatível com peritendinite.

Tendinopatia do glúteo médio ________em sua inserção na faceta lateral do trocânter maior. Associa-se edema dos planos adjacentes, compatível com peritendinite.

Tendinopatia dos isquiotibiais.

Sinais de tendinopatia dos ísquio-tibiais, observando-se pequena lesão intra-substancial das fibras de origem do tendão conjunto, medindo cerca de 0,7 cm no sentido longitudinal.

Tendinopatia insercional do iliopsoas.

Tendinopatia na origem da cabeça direta do reto femoral.

Tendinopatia do glúteo mínimo junto à sua inserção no trocanter maior, associado a discreto edema dos planos peritendíneas os, em sinais de roturas ou retrações.

Tendinopatia do glúteo mínimo em sua inserção na faceta anterior do trocânter maior. Associa-se edema dos planos adjacentes, compatível com peritendinite.

Tendinopatia do glúteo médio em sua inserção na faceta lateral do trocânter maior. Associa-se edema dos planos adjacentes, compatível com peritendinite.

Rotura completa na origem do músculo adutor longo no púbis à esquerda, com retração distal do coto miotendíneo, caracterizado por liquido em sua projeção, medindo <> cm. Nota-se estiramento de algumas fibras do ventre muscular.

Tendinopatia e peritendinobursopatia na inserção do glúteo mínimo com discretas roturas intrassubstanciais / parciais de até 2,0 cm.

Tendinopatia e peritendinobursopatia nas origens do isquiotibiais e do adutor magno.

Alterações na junção miotendínea e inserção do ílio-psoas caracterizada por hipersinal em T2 e captação do agente contraste que podem estar relacionadas a "snapping hip syndrome".

Tendinopatia e peritendinite exuberante bilateral do glúteo mínimo e médio com áreas de rotura parcial comprometendo cerca e 50% de suas fibras à direita e 50% à esquerda, medindo até 1,3cm à esquerda e sem desinserção franca com feixes de fibras remanescentes.

Tendinopatia e peritendinite na origem dos isquiotibiais com áreas de rotura parcial no semimembranoso com aspecto em delaminação, sem desinserção, sendo mais evidente à direita.

Tendinopatia no adutores da coxa com rotura parcial bilateral comprometendo 25% de suas fibras e com extensão a apoeurose retoabdominal/adutora.

Tendinopatia na origem do trato iliotibial bilateralmente predominando à esquerda com discreto edema adjacente por sobrecarga mecânica.


LIGAMENTOS

Espessamento do ligamento iliofemoral.

Alterações degenerativas no ligamento redondo.

Degeneração com sinais de rotura parcial bilateral dos ligamentos redondos.

ATRITO ISQUOFEMORAL

Associa-se discreta alteração de sinal do ventre muscular do quadrado femoral junto a relação do trocanter menor e da tuberosidade isquiática, podendo estar relacionado a discreta área de atrito.

ATRITO ILIOTIBIAL

Edema da gordura que se interpõe ao trocânter maior do fêmur e o trato iliotibial, denotando hipersolicitação / atrito.

Discreto edema da gordura interposta entre a fáscia latas e os trocânter maior (à direita / esquerda / bilateralmente), compatível com atrito local.

Discreto edema da gordura interposta entre a fáscia lata e o trocânter maior, compatível com atrito local.

BURSITE

Espessamento parietal com líquido na topografia da bursa trocantérica (direita / esquerda / bilateralmente), compatível com bursite bilateral.

Exuberante bursite trocantérica, subglúteo minima e média notadamente à esquerda.

Edema na topografia da bursa trocantérica.

Espessamento parietal com líquido na bursa trocantérica, compatível com bursite.

PIOARTRITE

Volumoso derrame no quadril direito, com conteúdo espesso, associado à extensa sinovite de aspecto reacional. Destacam-se sinais de acometimento das estruturas ósseas adjacentes, caracterizado por reação periosteal lamelar espessa, esclerose óssea e extensão do conteúdo articular, através de cistos subcondrais, envolvendo principalmente a epífise da cabeça femoral, teto do acetábulo, ísquio e cartilagem triradiada. A coleção atravessa a articulação triradiada e forma coleção subperiosteal no aspecto medial do osso, profundamente ao músculo olblíquo interno homolateral.

O conjunto de achados acima descrito favorece a hipótese de processo pioartrite do quadril direito, com sinais de osteomielite secundária do fêmur, ílio e ísquio.

TRAUMA

Densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura, compatível com edema / hematoma infiltrativo.

MUSCULATURA

Músculos piriformes assimétricos, com hipotrofia à direita, sem componentes acessórios.

SÍNFISE PÚBICA

Edema ósseo em ambos os componentes da sinfise púbica associada a rotura ligamentar anterior e anteroinferior extensa com edema ósseo subcondral, inferindo hipermobilidade/sobrecarga mecânica.