Ombro
ACROMIOCLAVICULAR
Sinais de artropatia degenerativa acromioclavicular caracterizada por espessamento capsuloligamentar e irregularidade das corticais apostas, com discreta reação osteofitária marginal associada.
Acentuada artropatia degenerativa acromioclavicular caracterizado por redução da interlinha articular, osteofitose marginal, espessamento capsuloligamentar e edema de ambos os componentes ósseos, determinando impressão sobre o túnel do supraespinhal.
Artrose acromioclavicular com espessamento capsuloligamentar, reação osteofitária marginal e edema da medular óssea em ambos os componentes, denotando sobrecarga mecânica.
Acrômio <>, sem inclinação significativa.
Acrômio <>, exibindo leve inclinação lateral.
Acrômio <>, exibindo leve inclinação lateral que associada ao espessamento do ligamento coracoacromial, determinam impressão no desfiladeiro miotendíneo do supraespinhal.
Acrômio tipo II de Bigliani, com angulação inferior maior do que 10° no plano coronal e inclinação posterior no plano sagital.
Alterações degenerativas da articulação acromioclavicular caracterizadas por irregularidades do revestimento condral e distensão capsuloligamentar.
Sinais de sobrecarga mecânica da articulação acromioclavicular, principalmente caracterizada por área de esclerose / impactação subcondral da clavícula distal, acompanhada de significativo edema das medulares ósseas adjacentes, bem como dos planos periarticulares.
Há também sinais de sobrecarga mecânica da sincondrose do acrômio, apresentando edema e alteração fibrocística subcondral, porém sem sinais de desalinhamentos.
Discreta artropatia acrômio-clavicular, caracterizada por leve irregularidade de contornos e espessamento cápsulo-sinovial, sem osteófitos inferiores.
Artrose acrômio-clavicular com edema das extremidades distais da clavícula e do acrômio, associada a pequeno derrame articular, espessamento cápsulo-sinovial e osteófitos inferiores.
Discreto espessamento capsuloligamentar na articulação acromioclavicular, com pequena quantidade de líquido intra-articular, associado a espessamento sinovial, determinando borramento dos planos anatômicos.
ID: Discreto espessamento capsuloligamentar na articulação acromioclavicular, com pequeno derrame articular e sinais de sinovite.
OS ACROMIALE
Presença de os acromiale, com pequena distensão líquida na região da sincondrose.
LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
Sinais residuais de luxação acromioclavicular caracterizada por descontinuidade dos ligamentos próprios da articualção, derrame articular e edema da medular óssea do componente clavicular.
Espessamento de aspecto fibrocicatricial do ligamento coracoclavicular.
GLENOUMERAL
Artropatia degenerativa glenoumeral caracterizada por redução do espaço articular, afilamento condral e osteofitose marginal, notadamente da borda inferior da cabeça umeral, onde observa-se exuberante osteófito marginal.
Alterações fibrocísticas na cabaça umeral que se apresenta superiormente subluxada.
Sequela de fratura das tuberosidades maior e menor do umero, com consolidação viciosa determinando importante deformidade da cabeça umeral. Associa-se edema da medular óssea da cabeça umeral com alterações fibrocísticas.
Alteração de sinal da medular óssea metadiafsária umeral, que pode estar relacionado a área de reconversão medular.
Hipertrofia do tubérculo maior do úmero no sítio de inserção tendínea, inferindo tração cronica.
Artrose da articulação glenumeral caracterizadas por afilamento do revestimento condral, irregularidades corticais e extensa osteofitose marginal. Associa-se importante remodelamento da cabeça umeral e da cavidade glenoide, com subluxação no seu aspecto superior.
TENDINOPATIA/ROTURA
Tendinopatia do infraespinal, com espessamento e alteração do sinal habitual, sem transfixações.
Tendinopatia do supraespinhal caracterizada por aumento da espessura tendínea e alteração do sinal habitual, sem evidentes roturas.
Tendinopatia do infraespinhal com rotura completa de algumas fibras insercionais, observando-se imagem compatível com cisto sentinela. Associa-se acentuada lipossubstituição do seu ventre muscular.
Fissuras na superfície bursal / articular, que comprometem cerca de …/3 da sua espessura.
Rotura completa do tendão do supraespinhal, com retração distal da junção miotendínea, que se encontra a 3,6 cm do tubérculo maior do úmero. Associa-se moderada lipossubstituição do seu ventre muscular. O coto tendíneo apresenta sinais acentuados de tendinose.
Rotura transfixante de toda a extensão (completa) do tendão do supraspinhal e das fibras anteriores e médias do infraespinal, com retração do coto tendíneo e consequente atrofia / lipossubstituição dos ventres musculares
Fissura longitudinal intra-substancial com provável comunicação com a superfície articular, sem planos de transfixação.
Luxação do tendão da cabeça longa do biceps, localizado superficialmente às fibras do tendão do subescapular, apresentando morfologia e espessura normais.
Tendinopatia da porção intracapsular da cabeça longa do biceps. Nota-se subluxação anteromedial na sua deflexão na goteira intertubercular, insinuando-se por entre as fibras do tendão do subescapular.
Tendinopatia da cabeça longa do bíceps, comprometendo principalmente a deflexão e o segmento intra-articular, com irregularidade e fissuras longitudinais, sem transfixações ou retrações.
Presença de segmento tendíneo acessório do cabo longo do bíceps na transição para o segmento intra-articular (variação da normalidade).
Tendão supra-espinhal espessado e com elevação do sinal intra-substancial, compatível com tendinopatia, sem sinais de roturas.
Espessamento e elevação do sinal do tendão ________, compatível com tendinopatia, sem roturas.
Tendão supra-espinhal espessado e com elevação do sinal intra-substancial, compatível com tendinopatia, notando-se pequena fissura laminar intra-substancial.
Tendinopatia do tendão supra-espinhal, associada à rotura parcial de suas fibras superficiais, acometendo menos de 50% de sua espessura. Não há sinais de lesões transfixantes.
Tendinopatia do tendão supra-espinhal, associada à rotura parcial de suas fibras articulares, acometendo mais de 50% de sua espessura. Não há sinais de lesões transfixantes.
Rotura transfixante da porção ________ do tendão supra-espinhal, com extensão de XX cm e retração de XX cm.
Rotura transfixante em toda a extensão do tendão supra-espinhal, com retração de XX cm. Associam-se sinais de atrofia gordurosa de seu ventre muscular.
Espessamento e elevação do sinal do tendão do cabo longo do bíceps em seu trajeto intra-articular, compatível com tendinopatia.
Rotura completa da inserção do tendão do supraespinhal e das fibras superiores do infraespinhal, com retração miotendínea em cerca de <> cm e substituição gordurosa que não excede 50% das fibras do ventre do supraespinhal.
Porção intra-articular da cabeça longa do bíceps bastante afilada, por provável rotura prévia. Presença de liquido, espessamento e realce sinovial pelo agente de contraste na bainha tendinea.
Os tendões do subescapular, supraespinhal e as fibras superiores do infraespinhal apresentam-se discretamente espessados, com elevação do sinal em T2, sem sinais de roturas ou desinserções.
ID: Mínima tendinopatia do subescapular, supraespinhal e das fibras superiores do infraespinhal.
TENDINOPATIA CALCAREA
Tendinopatia do tendão supra-espinhal, associada a calcificação intra-substancial de XX cm (tendinopatia cálcica).
Tendinopatia calcárea do supraespinal, destacando-se foco de calcificaficação que se estende desde a porção justainsercional até a transição miotendínea, medindo cerca de 3,3 x 1,4 x 0,5 cm, associada à atrofia do seu ventre muscular. Não há sinais de extrusão do foco de calcificação para a bursa ou para a medular óssea adjacentes.
Pequena calcificação nodular de 0,4 cm, localizada na bursa subacromial/subdeltoidea que se apresenta espessada, compatível com a fase expulsiva da tendinopatia calcária.
MUSCULATURA
Tendão do redondo menor preservado, observando-se discreta atrofia com lipossubstituição parcial do seu ventre muscular, que pode estar relacionado a neuropatia do axilar.
LÁBIO GLENOIDAL
Irregularidade dos contornos no aspecto superior do lado da glenoide, de aspecto degenerativo.
Discreta elevação do sinal nas sequencias realizadas no lábio glenoidal superior e no complexo bicipitolabral.
Alteração degenerativa do segmento <> do lábio da glenoide.
Rotura na base do segmento <> do lábio da glenoide que se estende <> até o segmento <>.
Alteração degenerativa do lábio superior da glenoide, destacando-se pequena fissura na base de implantação posterossuperior, sem destacamentos.
Rotura na base com extensão lateral do lábio superior da glenoide, desde a porção posterior até anterior, caracterizando rotura do tipo SLAP. Não há delaminação do tendão da cabeça longa do biceps.
Rotura da base da porção póstero-superior do lábio da glenoide, associada a cisto perilabral. Apresenta contornos lobulados, bem definidos, mede …. cm e insinua-se na fossa espinoglenóidea. Não há sinais de denervação dos músculos supra e infraespinhais.
Alterações degenerativas do lábio superior da glenóide, sem lesões.
Lesão da base do labrum anterior da glenóide, sem destacamentos, compatível com lesão de Bankart.
Lesão da base do labrum anterior da glenóide, que permanece aderido pelo periósteo, compatível com lesão de Bankart.
Lesão da base do labrum superior da glenóide, compatível com lesão do tipo SLAP, sem extensão para a âncora bicipital.
Rotura nos segmentos ântero-superior, superior e póstero-superior do lábio glenoideo, caracterizada por extravasamento de contraste, extensiva à superfície, com cisto perilabial em contiguidade com o segmento ântero-superior, medindo 0,8 cm no maior eixo (SLAP lesion tipo II).
ID: Rotura nos segmentos ântero-superior, superior e póstero-superior do lábio glenoideo, com cisto perilabial em contiguidade com o segmento ântero-superior (SLAP lesion tipo II).
DERRAME ARTICULAR
Moderado derrame articular com sinais de sinovite e distensão líquida das bursas subacromial-subdeltoidea e subescapular.
Volumoso derrame articular glenumeral com importante espessamento sinovial e corpos livres intra-articulares, de aspecto reacional.
HILL-SACHS
Sinais de sequela de luxação glenoumeral anterior caracterizada por impacção da cortical da região posterossuperior da cabeça umeral (Hill-Sachs), medindo 2,8 x 2,5 cm, com afundamento de cerca de 0,9 cm.
Afundamento da cortical óssea posterolateral da cabeça umeral , medindo cerca de 2,0 x 1,7 cm, com profundidade de 0,7 cm , compatível com lesão de Hill Sachs. Associa-se discreto edema da medular óssea subcortical adjacente.
Irregularidade de contornos do aspecto póstero-lateral no terço superior da cabeça umeral, próximo à inserção do tendão infra-espinhal.
Fratura-impactação do aspecto póstero-lateral do terço superior da cabeça umeral, com extensão de XX cm e com afundamento estimado em XX cm, compatível com lesão de Hill-Sachs.
BANKART
Lesão da base do labrum anterior da glenóide, sem destacamentos, compatível com lesão de Bankart.
Lesão da base do labrum anterior da glenóide, que permanece aderido pelo periósteo, compatível com lesão de Bankart.
Lesão da base do labrum superior da glenóide, compatível com lesão do tipo SLAP, sem extensão para a âncora bicipital.
Destacamento do lábio anteroinferior da glenóide, com destacamento periosteal glenoidal, compatível com lesão de Bankart.
Fratura de praticamente toda a borda anterior da glenoide (Bankart ósseo), desde a sua porção superior até a borda inferior, com perda de 20% da superfície articular e fragmento ósseo medindo cerca de 3,0 x 0,6 cm, discretamente deslocado anteriormente. Destaca-se que o banda posterior do ligamento glenoumeral inferior encontra-se inserido no fragmento destacado.
Ausência de extravasamento do contraste intra-articular, relacionado a alteração fibrocicatricial da cápsula articular.
Fratura do aspecto ântero-inferior da glenóide, acometendo menos de 25% de seu diâmetro ântero-posterior, sem destacamento ou fragmentos ósseos, compatível com lesão de Bankart óssea.
Fratura do aspecto ântero-inferior da glenóide com destacamento de fragmento medindo XX cm, compatível com lesão de Bankart óssea.
CAPSULITE ADESIVA
Espessamento do ligamento coracoumeral determinando obliteração do intervalo rotador, associado a edema pericapsular, principalmente no recesso axilar, achados que podem estar relacionados à capsulite adesiva.
Discreto edema que oblitera os planos pericapsuloligamentares do recesso axilar, que dentro contexto clínico, pode estar relacionado a capsulite adesiva.
Pequena quantidade de líquido intra-articular glenumeral, associado a edema de aspecto sinovial envolvendo os planos pericapsulares, achado este sugestivo de capsulite adesiva em fase inflamatória, sendo conveniente correlação com exame físico.
Espessamento e alteração de sinal do recesso glenoumeral inferior (axilar) e do intervalo rotador com edema dos planos adjacentes; este achado é inespecífico, podendo representar capsulite adesiva na dependência de correlação com dados clínicos e do exame físico.
Espessamento do ligamento córaco-umeral com obliteração dos planos adiposos da região subcoracóide e do intervalo rotador. Associa-se espessamento da cápsula articular no recesso axilar. Tais achados são compatíveis com capsulite adesiva no contexto clínico adequado.
POS OP
Sinais de manipulação cirúrgica prévia caracterizado por artefatos de suscetibilidade magnética (âncoras) na tuberosidade maior da cabeça umeral que prejudicam a avaliação das estruturas adjacentes.
Alterações pós-operatórias nas partes moles anterolaterais do ombro, com sinais de acromioplastia.
Hipersinal em T2 e captação do agente de contraste na bursa subacromial/subdeltoideana, achados relacionados a bursite / alterações pós-operatórias.
Âncoras metálicas no segmento superior da glenóide para re-inserção labial, sem sinais de rotura.
Sinais de tenodese do supraespinhal, sem evidências de re-rotura francas, com alterações fibrocicatriciais junto a superfície burla da sua inserção.
Afilamento/indefinição da porção intra-articular do cabo longo do bíceps (provável tenodese), estando sua porção extra-articular normoposicionada no sulco bicipital.