Ouvido
OUVIDO EXTERNO
Material hipoatenuante, lobulado, está no conduto auditivo externo ......................, associado a erosão do seu assoalho ósseo.
Material hipoatenuante, lobulado, está no conduto auditivo externo ......................, associado a erosão do seu assoalho ósseo, notando-se tênues fragmentos com atenuação cálcica de permeio.
Espessamento da membrana timpânica ..................
Espessamento das membranas timpânicas.
Espessamento e perfuração da membrana timpânica esquerda que apresenta área de densidade elevada possivelmente reacional à calcificação no aspecto mais anterior.
ID: Espessamento, perfuração e provável calcificação da membrana timpânica esquerda, sugerindo timpanoesclerose.
OUVIDO MÉDIO
Deiscência focal do canal semicircular superior direito.
Nota-se aparente deiscência focal dos canais semicirculares superiores, notadamente à esquerda, sendo que tal hipótese poderá ser confirmada através de estudo tomográfico dirigido das mastóides, a critério clínico.
Sinais de deiscência do segmento timpânico do canal do nervo facial esquerdo.
VASCULAR
Bulbo jugular ....................... alto (variação anatômica).
Bulbos jugulares altos (variação anatômica).
Bulbo jugular .................. alto e deiscente (variação anatômica).
Bulbos jugulares altos e deiscentes (variação anatômica).
Bulbo jugular direito alto, apresentando pequena área de deiscência óssea anterior com o hipotímpano homolateral.
COLESTEATOMA
Material hipoatenuante preenche a cavidade timpânica ................, com sinais de erosão óssea do ......................
Material hipoatenuante, com aspecto lobulado, está localizado junto ao promontório coclear ........................., medindo cerca de ...................... cm, sem sinais de erosão óssea adjacente.
Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória crônica à ................... A erosão da cadeia ossicular deste lado pode decorrer de processo inflamatório crônico, não se podendo afastar de forma inequívoca a possibilidade de componente colesteatomatoso associado.
Achados compatíveis com otomastoidopatia crônica colesteatomatosa à ................
Sinais de mastoidectomia esquerda com preenchimento das células mastoideas remanescentes por material com baixos coeficientes de atenuação e esclerose de suas paredes, assumindo aspecto lobulado, inespecífico, podendo representar componente colesteatomatoso recidivado / remanescente neste contexto. Há sinais de remanescentes da cadeia ossicular esquerda, notadamente do manúbrio do martelo e cruras do estribo. Demais segmentos ossiculares não caracterizados, podendo representar comprometimento primário pela doença de base, ou mesmo alterações pós cirúrgicas.
Adelgaçamento do tegmento timpânico, sem descontinuidades evidentes.
Material hipoatenuante ocupa o antro mastoideo e a cavidade timpânica esquerdas, determinando espessamento do segmento proximal do conduto auditivo externo desse lado. Esse tecido ocupa as janelas redonda e oval esquerdas e promove erosão da cadeia ossicular e do esporão ósseo homolaterais, notando-se somente pequenos Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória crônica colesteatomatosa esquerda.
Material semelhante preenche parcialmente a cavidade timpânica esquerda, mais evidente no espaço epitimpânico lateral, com erosão do esporão ósseo, parte da cabeça do martelo, corpo e processos lenticular e curto e longo da bigorna, além de obliteração das janelas oval e redonda homolaterais, junto ao canal de nervo facial que tem sinais de deiscência em seu trajeto timpânico. Há sinais de erosão do tegmento timpânico deste lado. O material descrito estende-se ao antro, com alargamento do aditus ad antro, bem como erosão de células da mastóide em seu componente póstero-superior, com tênue descontinuidade da cortical junto à fossa média.
Opinião: Sinais otomastoidopatia crônica inflamatória à esquerda com erosão da cadeia ossicular e das paredes do ático e antro, favorecendo a possibilidade de colesteatoma.
Material com baixos coeficientes de atenuação ocupando o segmento medial do conduto auditivo externo esquerdo e principalmente a cavidade timpânica homolateral, determinando erosão do esporão do teto do ático, da cabeça e do colo do martelo, bem como do corpo e do processo curto da bigorna, alargando o espaço de Prussak e o aditus ad antrum, preenchendo completamente o antro mastóideo, com discreto aumento de suas dimensões. Este material determina erosão focal de cerca de 0,1 cm no canal semicircular lateral esquerdo, que pode decorrer de pequena fístula labiríntica neste contexto. Também mantém contato com a porção timpânica do canal do nervo facial esquerdo, sem nítidos planos de clivagem com a mesma. Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória crônica colesteatomatosa esquerda.
LABIRINTOPATIA POS TRAUMA
Preenchimento do vestíbulo e canais semicirculares direitos por material com hipersinal em T1, sem realce pelo contraste, que pode corresponder neste contexto a material hemático/inflamatório. A análise retrospectiva do exame anterior de tomografia computadorizada do dia 26/02/2014 demonstra fratura longitudinal da mastoide, com extensão para a cápsula ótica e luxação incudomaleolar.
LABIRINTOPATIA OSSIFICANTE
Material calcificado localizado em toda a cóclea direita e comprometendo todos os canais semicirculares à direita, com preservação parcial do canal semicircular superior e do vestíbulo, compatíveis com labirintopatia ossificante.
Material calcificado comprometendo parte da espira basal da cóclea esquerda, obliterando a janela oval. Material semelhante é observado em parte do canal semicircular lateral, superior e posterior à esquerda compatível com labirintopatia ossificante.
Opinião:Achados compatíveis com o labirintopatia ossificante bilateral, sendo o comprometimento mais acentuado à direita.
Redução do sinal da cóclea e canais semicirculares.
Fratura transversa na mastóide esquerda, comprometendo a janela redonda, canais semicirculares posterior e lateral, aqueduto vestibular e forame jugular homolaterais. Pequena fratura na porção anterior do conduto auditivo externo esquerdo, sem sinais de desalinhamento.
Fratura transversa da mastóide direita com extensão pela janela redonda, vestíbulo, canais semicirculares posteriores superior, aqueduto vestibular e segmento timpânico do canal do nervo facial homolaterais
Achados compatíveis com o labirintopatia fibro-ossificante comprometendo parcialmente os canais semicirculares lateral, posterior e superior direitos e posterior e superior esquerdos.
Perda do sinal do aspecto posterior do canal semicircular superior esquerdo na sequência T2 volumétrica.
OPINIÃO: Perda do sinal do aspecto posterior do canal semicircular superior esquerdo na sequência T2 volumétrica, que pode estar relacionado a artefato do método ou eventualmente labirintopatia ossificante, sendo conveniente correlação com estudo de tomografia computadorizada dos ossos temporais.
OTOSPONGIOSE
Desmineralização óssea na cápsula ótica esquerda, anteriormente à janela oval, na topografia da fissula antefenestra. Não foram identificadas áreas de desmineralização óssea retrococleares.
Morfologia normal das cócleas, vestíbulos, canais semicirculares, aquedutos cocleares e vestibulares.
Revestimento ósseo exíguo do canal semicircular superior esquerdo.
Variação anatômica caracterizada pela disposição lateralizada dos seios sigmóides, em direção à porção escamosa retromeatal dos ossos temporais, notadamente à direita.
Aumento do diâmetro longitudinal dos processos estilóides (porções incluídas no estudo), cuja valorização depende de correlação clínica.
ID:Otospongiose fenestral à esquerda.
Revestimento ósseo exíguo do canal semicircular superior esquerdo (cuja valorização depende de correlação clínica)
OTOSCLEROSE
Desmineralização óssea na cápsula ótica esquerda, anteriormente à janela oval, na topografia da fissula antefenestra. Não foram identificadas áreas de desmineralização óssea retrococleares. ID Otospongiose fenestral à esquerda.
Sinais de desmineralização da fissula antefenestram ....................
Sinais de desmineralização da fissula antefenestram ................. e pericoclear ................
Sinais de desmineralização das fissulas antefenestram e pericoclear bilateral.
Pequenos focos hipoatenuantes localizados na topografia das fissulas antefenestram bilateral, sem obliteração das janelas ovais. Achados compatíveis com otosclerose fenestral bilateral.
TUMORES
Achados compatíveis com paraganglioma timpânico à ...................
Achados compatíveis com paraganglioma jugular com extensão para a cavidade timpânica à ........................
Achados compatíveis com schwannoma vestibular à .......................
MASTÓIDE
Estenose do conduto auditivo externo direito com material inespecífico no seu interior. Espessamento da membrana timpânica homolateral.
Material de aspecto inflamatório ou secreção residual preenchendo algumas células da mastóide direita.
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizada por ..........................
Material hipoatenuante preenche a cavidade cirúrgica à ................., sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche a cavidade cirúrgica à ................., com sinais de erosão da ......................
Material hipoatenuante reveste a cavidade cirúrgica, de aspecto inespecífico.
Apófise mastoidea ..................... hipopneumatizada (variação anatômica).
Apófises mastoideas hipopneumatizadas (variação anatômica).
Preenchimento de algumas células da mastoide ................. por material hipoatenuante.
Preenchimento de células e do antro mastoideo ................. por material hipoatenuante.
Mastoide .................. hipopneumatizada, com esclerose de suas paredes e preenchimento de algumas células remanescentes por material hipoatenuante.
Mastoide .................. hipopneumatizada, com esclerose de suas paredes e preenchimento das células remanescentes e do antro por material hipoatenuante.
Mastoides hipopneumatizadas, com esclerose de suas paredes e preenchimento de algumas células remanescentes por material hipoatenuante.
Mastoides hipopneumatizadas, com esclerose de suas paredes e preenchimento das células remanescentes e dos antros por material hipoatenuante.
Achados compatíveis com mastoidopatia inflamatória à ...................
Achados compatíveis com mastoidopatia inflamatória crônica à ...................
Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória à ...................
Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória crônica à ...................
ATRESIA CAE
Achados compatíveis com espectro da atresia do conduto auditivo externo direito, caracterizados por:
Malformação do pavilhão auricular direito, com apêndice cutâneo adjacente, baixa implantação do pavilhão auricular, estenose do conduto auditivo externo, redução das dimensões da cavidade timpânica, que se apresenta completamente preenchida por material hipoatenuante de aspecto inespecífico. Nota-se deslocamento lateral da cadeia ossicular, com aposição destes ossículos na parede lateral do epitímpano, não se podendo afastar formação de barra óssea com a bigorna. Há ainda encurtamento do segmento timpânico do canal do nervo facial com consequente anteriorização de sua porção mastoidea. A janela oval apresenta dimensões reduzidas.
Achados compatíveis com espectro da atresia do conduto auditivo externo esquerdo, caracterizados por:
Microtia, baixa implantação do pavilhão auditivo externo, atresia óssea do conduto auditivo externo, redução das dimensões da cavidade timpânica, que se apresenta completamente preenchido por material hipoatenuante de aspecto inespecífico. Os ossículos esquerdos não foram caracterizados, notando-se encurtamento da porção timpânica do nervo facial, com consequente anteriorização de seu segmento mastóideo. Mastóide esquerda hipodesenvolvida, com hipopneumatização e aspecto ebúrneo. Entretanto, os achados do espectro da atresia do conduto auditivo externo esquerdo poderão ser mais bem avaliados através de estudo tomográfico dirigido das mastóides, a critério clínico.
Discreto espessamento da mucosa dos seios maxilares e de algumas células etmoidais bilaterais, bem como do seio esfenoidal, sem sinais tomográficos de processo inflamatório agudo sinusal. Imagens compatíveis com pequenos cistos de retenção ou pólipos no antro maxilar direito e no seio esfenoidal.
Achados compatíveis com espectro da atresia do conduto auditivo externo esquerdo caracterizados por:
Redução das dimensões da mastóide, que se apresenta hipopneumatizada, microtia, atresia óssea do conduto auditivo externo, redução das dimensões da cavidade timpânica, com fusão incudomaleolar e aposição destes ossículos junto à parede lateral do epitímpano, aparente aspecto monocrural do estribo, encurtamento da porção timpânica do canal do nervo facial com consequente anteriorização de seu segmento mastóideo. A janela oval esquerda apresenta dimensões preservadas. A fusão incudomaleolar acima mencionada não apresenta nítidos planos de clivagem com a porção timpânica do canal do nervo facial.
OSTEOMA CAE
Imagem com atenuação cálcica de contornos lobulados, com pedículo ósseo ao aspecto anterossuperior da porção lateral do meato acústico externo ósseo direito, determinando estenose focal do respectivo conduto auditivo, medindo cerca de 1,2 x 0,8 x 0,9 cm nos maiores eixos, compatível com osteoma.
HEMAGIOMA CAE
Obliteração total do conduto auditivo externo direito por material hipoatenuante, polipóide, associado a calcificações de permeio, sem sinais de erosão óssea, com aparente realce ao meio de contraste iodado. Não há sinais de erosão óssea adjacente.
EXOSTOSE CAE
Discreto espessamento do revestimento do conduto auditivo externo direito. Pequena imagem compatível com exostose óssea localizada na porção medial da parede anterior do conduto auditivo externo esquerdo, medindo cerca de 0,3 cm, sem repercussão significativa sobre a amplitude do conduto
MAL FORMAÇÃO EXTERNA E MEDIO
Sinais de malformação da orelha externa e média ................. caracterizados por microtia, atresia do conduto auditivo externo, redução das dimensões da cavidade timpânica, fusão incudomaleolar com aposição destes ossículos na pareda lateral do epitímpano, encurtamento da porção timpânica do nervo facial com consequente anteriorização da sua porção mastoidea. A janela oval apresenta morfologia preservada.
Sinais de malformação da orelha externa e média ................. caracterizados por microtia, atresia do conduto auditivo externo, redução das dimensões da cavidade timpânica, fusão incudomaleolar com aposição destes ossículos na pareda lateral do epitímpano, encurtamento da porção timpânica do nervo facial com consequente anteriorização da sua porção mastoidea. A janela oval apresenta dimensões reduzidas.
MAL FORMAÇÃO OUVIDO INTERNO
Sinais de malformação das estruturas da orelha interna direita, com cóclea de pequenas dimensões, sem a caracterização de suas estruturas internas, associado à displasia dos canais semicirculares lateral e superior homolaterais, com formação de cavidade única entre o vestíbulo e o canal semicircular lateral. Considerar a possibilidade de malformação cística cócleo-vestibular.
Conduto auditivo interno direito de pequenas dimensões, que pode decorrer de aplasia/hipoplasia do nervo coclear, porém deve ser avaliado por estudo de RM dos ossos temporais.
Achados compatíveis com partição incompleta das espiras média e apical da cóclea direita, com modíolo hipoplásico e excêntrico. Associadamente há sinais de displasia do vestíbulo e do canal semicircular lateral direitos, com ilhota óssea central menor que 0,3 cm de diâmetro.
OPINIÃO: Achados compatíveis com partição incompleta do tipo 2 à direita. Associam-se sinais de displasia do vestíbulo e do canal semicircular lateral direitos, bem como alargamento do aqueduto vestibular homolateral.
OTITE EXTERNA
Aumento de volume e densificação dos planos musculoadiposos da região periauricular e de parte da hemiface à esquerda, principalmente no pavilhão auricular com extensão para o conduto auditivo externo deste lado, sem sinais de erosão óssea, porém com bolhas gasosas de permeio. Há espessamento da membrana timpânica esquerda, bem como tênue obliteração do espaço de Prussak que homolateral, sem sinais de erosão óssea ou deslocamento da cadeia ossicular. Inferiormente, a lesão determina obliteração do lobo superficial da glândula parótida esquerda. Superiormente, estende-se até ao tecido subcutâneo da região temporal homolateral. Lateralmente, nota-se obliteração da região periorbitária, pré-septal.
O conjunto dos achados descritos favorece a possibilidade de lesão inflamatória / infecciosa neste contexto clínico.
OMA
Material hipoatenuante preenche completamente a cavidade timpânica ................, sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche completamente as cavidades timpânicas, sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche parcialmente a cavidade timpânica ................, sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche parcialmente as cavidades timpânicas, sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche completamente a cavidade timpânica ................ e parcialmente a cavidade timpânica .................., sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche a cavidade timpânica ................, com sinais de erosão óssea do ......................
Material hipoatenuante, com aspecto lobulado, está localizado junto ao promontório coclear ........................., medindo cerca de ...................... cm, sem sinais de erosão óssea adjacente.
Material hipoatenuante preenche as células remanescentes da mastóide direita, o aditus ad antrum e parcialmente a cavidade timpânica homolateral, obliterando a janelas oval, espaço de Prussak, bem como o recesso do nervo facial e o seio timpânico, sem sinais de erosão da cadeia ossicular homolateral. Este conjunto de achados favorece a possibilidade de otomastoidopatia inflamatória direita.
OM CRÔNICA
Material hipoatenuante semelhante ocupa parcialmente a cavidade timpânica direita, notadamente o meso e hipotímpano, obliterando as janelas redonda e oval desse lado. Esse tecido situa-se medialmente a cadeia ossicular direita, sem sinais de erosão óssea da mesma ou das demais estruturas da orelha média. Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória crônica à direita.
OMA + ABSCESSO
Preenchimento da cavidade timpânica esquerda por material com densidade de partes moles, que determina abaulamento da membrana timpânica. Tal material se estende ao antro, bem como as células mastóideas homolaterais, que apresentam erosão de suas paredes, destacando-se erosão de sua parede medial da mastoide, junto à fossa craniana posterior com formação coleção com gás compatível com abscesso epidural, apresentando espessura máxima de 0,6 cm, junto ao seio sigmóide. O seio sigmóide esquerdo apresenta opacificação irregular pelo meio de contraste, com falhas de enchimento em seu interior, bem como não houve contrastação da veia jugular interna homolateral. O conjunto dos achados descritos permite incluir a possibilidade de trombose venosa nestas topografias. Há erosão também da parede lateral da mastoide esquerda com formação de abscesso subperiosteal, septado, com focos gasosos de permeio e realce periférico pelo meio de contraste na região retroauricular. Tal abscesso mede cerca de 4,9 x 4,0 x 1,2 cm (AP x CC x LL). Associa-se densificação dos planos musculoadiposos adjacentes, determinando abaulamento retroauricular esquerdo, bem como abaulamento da parede posterior do conduto auditivo externo homolateral, com discreta redução luminal do mesmo. Inferiormente, a coleção descrita mantém contato com a porção superior do músculo esternocleidomastóideo.
ID: Otomastoidopatia aguda complicada à esquerda com abscesso epidural junto ao seio sigmóide e abscesso subperiosteal retroauricular. O seio sigmóide esquerdo apresenta opacificação irregular pelo meio de contraste, com falhas de enchimento em seu interior, bem como não houve contrastação da veia jugular interna homolateral. O conjunto dos achados descritos permite incluir a possibilidade de trombose venosa nestas topografias.
IMPLANTE COCLEAR
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por mastoidectomia parcial direita com colocação receptor subcutâneo de implante coclear, situado no segmento posterior da região temporal direita, notando-se eletrodos através da janela redonda, com extremidade distal na espira média da cóclea homolateral.
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por mastoidectomia parcial direita com colocação de receptor subcutâneo de implante coclear, situado no segmento posterior da região temporal direita, notando-se eletrodo através da janela redonda. A extremidade distal do eletrodo estende-se até o segmento proximal da espira basal direita, onde são observados acentuada curvatura e trajeto retrógrado do mesmo. Nota-se aparente pneumolabirinto na espira basal da cóclea direita.
ALÇA VASCULAR
Destaca-se pequena alça vascular que apresenta margem de contato com o segmento cisternal do V nervo direito, sem compressão ou deslocamento significativo do mesmo.
Artéria cerebelar anteroinferior esquerda tortuosa, notando-se impressão com deslocamento do segmento cisternal do nervo abducente esquerdo, e sua alça se insinua ao interior do conduto auditivo interno deste lado até o fundo do conduto, onde se observa contato com o nervo coclear, porém sem deslocamento significativo do mesmo.
PARALISIA DE BELL
Observa-se impregnação anômala da porção intracanalicular distal e timpânica do nervo facial esquerdo, sem efeito expansivo associado, cujo aspecto é compatível com alterações de natureza inflamatória.
Alteração de sinal caracterizada por impregnação anômala pelo gadolínio dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial direito, bem como do gânglio geniculado homolateral, mais intensa em comparação ao contralateral. Achados compatíveis com processo inflamatório do nervo facial direito (neurite do facial).
Discreta captação assimétrica ao longo do nervo facial direito, envolvendo os segmentos meatal distal, labiríntico, geniculado e timpânico. Apesar da captação do nervo facial representar um achado normal, a assimetria (direito maior que o esquerdo) e o envolvimento dos segmentos labiríntico e canalicular é patológico. Existe ainda leve espessamento do revestimento mucoso dos seios paranasais.
LIPOMATOSE TRIGEMINAL
Não houve alterações evolutivas significativas do tecido com sinal de gordura de permeio às fibras do nervo trigêmeo esquerdo, obliterando o cavo trigeminal e estendendo-se de forma incipiente para seu segmento cisternal, com imagens que podem representar fascículos neurais de permeio. Após a administração endovenosa do gadolínio não foram observadas áreas de impregnação anômala.
CISTO DE ARACNÓIDE DO ÂNGULO PONTOCEREBELAR
Formação cística com intensidade de sinal semelhante ao do liquor em todas as sequências localizada na cisterna cerebelopontina direita, medindo cerca de 2,0 x 1,0 x 1,2 cm. Superiormente a formação cística descrita mantém contato com o trajeto cisternal do nervo vestíbulococlear direito, sem deslocamento significativo do mesmo. Inferiormente notam-se aparente contato com os IX, X e XI pares cranianos direitos. Achados compatíveis com cisto de aracnóide na cisterna cerebelo pontina direita.
GLOMUS JUGULAR
Formação expansiva caracterizada por sinal heterogêneo em T1 e T2, com focos de hipersinal em T1 (sugerindo meta-hemoglobina extracelular) e alguns flow voids vasculares de permeio (aspecto em “sal e pimenta”), com origem presumida no forame jugular direito, com impregnação intensa pelo meio de contraste paramagnético.
Superiormente estende-se através pelo assoalho do hipotímpano, ocupando toda a cavidade timpânica direita, com extensão ao segmento proximal do conduto auditivo externo. Nota-se extensão da lesão pelo aditus ad antrum até o antro. A lesão mantém contato com o tegmen timpânico, porém sem sinais de extensão intracraniana. Há sinais de englobamento da cadeia ossicular. A lesão estende-se inferiormente por cerca de 1,9 cm do nível do assoalho do hipotímpano com sinais de extensão ao espaço carotídeo direito, determinando deslocamento anterior deste vaso que apresenta calibre normal. A veia jugular interna direita não foi caracterizada na topografia do forame jugular podendo estar relacionado a compressão pela lesão descrita com sinais de fluxo lento a montante. A lesão mede cerca de 3,3 x 1,5 x 1,4 cm.
GLOMUS TIMPANICO
Formação expansiva caracterizada por sinal heterogêneo em T1 e T2, com focos de hipersinal em T1 (sugerindo meta-hemoglobina extracelular) e alguns flow voids vasculares de permeio (aspecto em “sal e pimenta”), medindo cerca de 2,8 x 1,5 x 1,4 cm, com origem presumida no forame jugular esquerdo, sem sinais de erosão evidente de suas paredes, com impregnação intensa pelo meio de contraste paramagnético.
Superiormente estende-se através do assoalho do hipotímpano, ocupando o segmento inferior da cavidade timpânica esquerda, com aparente extensão ao segmento proximal do conduto auditivo externo. Inferiormente apresenta sinais de extensão incipiente ao espaço carotídeo esquerdo.
Material caracterizado por hipersinal heterogêneo em todas as sequências preenchendo as células da mastóide, o antro, a porção pneumatizada do ápice petroso e as porções remanescentes da cavidade timpânica esquerdos, compatível com conteúdo hiperproteico ou hemorrágico neste contexto, apresentando realce heterogêneo pelo gadolínio.
Opinião: Achados compatíveis com glômus jugulotimpânico esquerdo, exteriorizando-se através do conduto auditivo externo. Material preenchendo as células da mastóide, o antro, a porção pneumatizada do ápice petroso e as porções remanescentes da cavidade timpânica esquerdos, compatível com conteúdo hiperproteico ou hemorrágico neste contexto.
SCHWANNOMA
Formação expansiva com atenuação de partes moles ocupando o forame jugular direita com extensão para a cisterna cerebelopontina homolateral, determinando remodelamento ósseo das estruturas adjacentes Inferiormente, estende-se ao segmento nasofaríngeo do espaço carotídeo supra-hióide, determinando deslocamento anteromedial do espaço parafaríngeo direito e lateral do processo estilóide homolateral. Anteriormente determina erosão do canal carotídeo direito, mantendo contato com a artéria carótida. Lateralmente promove remodelamento ósseo da parede jugular, insinuando-se para o hipotímpano e porção mais inferior do mesotímpano. Superiormente, nota-se extensão para o conduto auditivo interno direito, bem como com discreta erosão junto a espira basal da cóclea.
Análise da veia jugular interna direita e artéria carótida interna homolateral limitada pelo estudo sem contraste iodado endovenoso.
O conjunto de achados acima mencionado não é específico, mas pode corresponder a lesão de crescimento lento e de baixa agressividade radiológica, que poderá ser mais bem avaliada por estudo dirigido por ressonância magnética.
Formação expansiva caracterizada por sinal intermediário homogêneo em T1 e sinal heterogêneo, predominantemente hiperintenso, em T2, ocupando o forame jugular direito com extensão para a cisterna cerebelopontina e conduto auditivo interno homolaterais, determinando remodelamento ósseo com alargamento destas estruturas, medindo cerca de 4,2 x 1,7 x 2,4 cm (CC x AP x LL) e exibindo intensa impregnação homogênea pelo agente de contraste paramagnético. A lesão do condutivo interno direito oblitera a abertura coclear. Inferiormente, estende-se através do forame jugular, promovendo alargamento do mesmo, ao segmento nasofaríngeo do espaço carotídeo, determinando deslocamento anteromedial do espaço parafaríngeo direito e lateral do processo estilóide homolateral. A lesão promove distanciamento entre a artéria carótida interna direita e veia jugular interna homolateral e exerce, ainda, efeito compressivo sobre esta última, obliterando-a até a nasofaringe. Anteriormente mantém contato com o canal carotídeo direito, com sinais de descontinuidade óssea. Lateralmente promove remodelamento ósseo da parede jugular, insinuando-se para o hipotímpano e porção mais inferior do mesotímpano, obliterando a janela redonda direita. Não se observam áreas císticas intramurais ou espessamento paquimeníngeo adjacente à lesão.
Observa-se ainda lesão com características semelhantes com origem presumida no conduto auditivo interno esquerdo, promovendo alargamento do mesmo, estendendo-se à cisterna cerebelopontina homolateral, medindo cerca de 1,1 x 1,0 x 1,5 cm (CC x AP x LL). A lesão do conduto auditivo interno esquerdo oblitera a abertura coclear. O componente lesional da cisterna cerebelopontina, mede cerca de 0,9 cm no diâmetro anteroposterior e não determina compressão significativa sobre o hemisfério cerebelar adjacente.
Tais lesões deslocam os segmentos cisternais dos nervos faciais e vestibulococleares, mantendo contato com os segmentos canaliculares de ambos os nervos, sem nítidos planos de clivagem com os mesmos.
O conjunto de achados favorece a possibilidade de lesões de natureza neoplásica de crescimento lento e de baixa agressividade radiológica, devendo-se considerar, entre os diagnósticos diferenciais, a possibilidade de tumores de bainha neural (schwannoma) como principal hipótese.
Processo expansivo na projeção da cisterna do ângulo ponto-cerebelar esquerdo e com componente intracanalicular, medindo cerca de 1,7 cm x 1,9 cm x 1,6 cm, determinando alargamento do meato acústico interno deste lado.
Foco alongado de intensa captação do agente de contraste no interior da cóclea esquerda (porção distal da primeira espira) que promove discreta perda do hipersinal fisiológico nas sequências Fiesta e T2, com extensão de aproximadamente 5,0 mm e largura de 1,8 mm. Este achado sugere schwannoma intra-coclear.
MENINGIOMA
Lesão com densidade de partes moles e impregnação homogênea pelo contraste endovenoso, localizada na fossa média craniana esquerda, associada a acentuada esclerose e espessamento ósseo adjacente, notadamente na grande asa do esfenóide e escama temporal homolaterais. A lesão descrita promove compressão e deslocamento do lobo temporal adjacente. Medialmente, a lesão descrita mantém contato com o seio cavernoso homolateral. A lesão estende-se à fossa infratemporal esquerda, possivelmente pelo forame oval homolateral, oblitera o espaço parafaríngeo, determina compressão e deslocamento anterior do músculo pterigóide lateral, medialmente comprime a parede lateral da rinofaringe e posteriormente mantém contato com o processo estilóide. Preenchimento da cavidade timpânica esquerda, bem como das células das mastóides por material com densidade de partes moles. Nota-se aparente em impregnação pelo contraste endovenoso na lesão da cavidade timpânica esquerda, com extensão ao conduto auditivo externo homolateral, porém sem evidências de erosão óssea associada.
Observa-se acentuado espessamento e esclerose ósseas / grande asa do esfenóide, bem como junto ao corpo do esfenóide, envolvendo o forame redondo e o canal do vidiano homolaterais.
CONCLUSÃO:Lesão expansiva na fossa média craniana, infratemporal, cavidade timpânica e conduto auditivo externo à esquerda, associada a acentuado espessamento e esclerose óssea adjacente. A possibilidade de lesão oriunda do revestimento meningotelial pode ser incluída no diagnóstico diferencial. O estudo por ressonância magnética poderá melhor avaliar a extensão para a cavidade timpânica, bem como possível extensão ao conduto auditivo interno homolateral.
Lesão expansiva extra-axial com ampla base de implantação dural, caracterizada por baixo sinal em T1 e T2 e impregnação intensa e heterogênea pelo agente de contraste paramagnético, localizada na fossa craniana média esquerda, associada a acentuado espessamento ósseo (hiperostose) adjacente, notadamente na asa maior do esfenóide e escama temporal homolaterais que mede cerca de 3,7 x 3,9 x 1,4 cm (AP x LL x CC). A lesão promove compressão e deslocamento do lobo temporal adjacente com área de edema vasogênico na substância branca do polo temporal. Medialmente, a lesão invade o seio cavernoso homolateral e mantém contato com o segmento cavernoso da carótida interna deste lado (180º), porém sem promover estreitamento luminal da mesma. A lesão estende-se à fossa infratemporal esquerda, provavelmente através do forame oval homolateral, até o espaço parafaríngeo e determina discreta compressão sobre a parede lateral da rinofaringe, deslocando posteriormente a artéria carótida interna. Nota-se ainda a extensão da lesão para a cavidade timpânica esquerda até o conduto auditivo externo deste lado, com hiperostose da face anterossuperior da pirâmide petrosa.
OPINIÃO: Lesão expansiva na fossa craniana média esquerda, que se estende à fossa infratemporal e à cavidade timpânica e conduto auditivo externo homolaterais, associada a sinais de invasão do seio cavernoso deste lado. A possibilidade de lesão oriunda do revestimento meningotelial (meningioma) deve ser primariamente considerada.
TUMOR TEMPORAL
Formação expansiva / infiltrativa na porção mastóidea do osso temporal direito, com intenso realce heterogêneo ao contraste iodado, associada à erosão de suas paredes.
Superiormente a lesão determina erosão da base da fossa craniana posterior infratentorial à direita, sem nítidos planos de clivagem com segmento distal do seio transverso e com todo o seio sigmóide, sem a caracterização de opacificação pelo meio de contraste nestas topografias. Também não se observa opacificação pelo meio de contraste iodado no bulbo jugular e no segmento cervical superior da veia jugular interna direitos, que pode resultar de trombose destas estruturas venosas. A lesão apresenta um componente intracraniano extra-axial que comprime a face lateral do hemisfério cerebelar direito, sem sinais de invasão parenquimatosa detectável por este método.
Inferiormente estende-se através da apófise mastóide direita, promovendo erosão de suas paredes, sem nítidos planos de clivagem com a inserção do músculo esternocleidomastóideo e com a musculatura perivertebral adjacente.
Medialmente infiltra a musculatura perivertebral direita, determinando erosão do segmento lateral da escama do osso occipital adjacente.
Lateralmente oblitera os planos músculo-adiposos da região retroauricular direita, promovendo abaulamento local.
Anteriormente apresenta contato com a face posterior da glândula parótida direita, sem sinais de extensão à mesma, promovendo também erosão do segmento ósseo do conduto auditivo externo, sem redução luminal significativa do mesmo.
Posteriormente determina erosão de parte da escama do osso occipital à direita, sem outras repercussões.
O conjunto de achados acima mencionado não é específico, não sendo possível afastar a possibilidade de lesão de natureza neoplásica agressiva, dentre as possibilidades diagnósticas, no contexto clínico apropriado.
POS OP SCHWANNOMA
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por craniotomia occipital retromastoidea esquerda, com leito cirúrgico na cisterna do ângulo ponto-cerebelar deste lado, com áreas de alteração de sinal e perda de substância do hemisfério cerebelar e pedúnculo cerebelar médio esquerdos, bem como nos aspectos laterais esquerdos da ponte e bulbo, com hipersinal em T2 e FLAIR e efeito atrófico caracterizado por alargamento dos espaços liquóricos ao redor, com dilatação compensatória do IV ventrículo, compatíveis com áreas de encefalomalácia e gliose sequelares.
Destacam-se aderências provavelmente decorrentes da manipulação cirúrgica nas cisternas dos ângulos ponto-cerebelar e bulbo-cerebelar deste lado.
Lesão expansiva extra-axial caracterizada por sinal intermediário em T1 e hipersinal em T2 e FLAIR, com impregnação intensa e discretamente heterogênea pelo meio de contraste paramagnético, comprometendo a cisterna do ângulo ponto-cerebelar esquerdo e se insinuando para o interior do conduto auditivo interno homolateral, obliterado, notando-se também extensão através dos segmentos labiríntico e timpânico do canal do nervo facial e joelho anterior.
A lesão na cisterna do ângulo ponto-cerebelar e conduto auditivo interno esquerdos mede cerca de 3,0 x 2,1 x 1,7 cm nos seus maiores eixos.
CONCLUSÃO: Exame controle pós-operatório na fossa posterior infratentorial à esquerda demonstra achados compatíveis com lesão persistente no leito cirúrgico, cujas características da imagem são sugestivas de lesão de bainha neural (schwannoma) originado no nervo facial esquerdo.
Destaca-se espessamento paquimeníngeo na cisterna cerebelopontina direita, no segmento superior do conduto auditivo interno, bem como do tentório cerebelar e na topografia do poro acústico homolaterais, podendo representar alterações induzidas pelo tratamento
POS OP TRAUMA
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por mastoidectomia parcial à direita, com ressecção parcial também da cápsula ótica, com retirada do canal semicircular lateral e parte do superior deste lado, com preenchimento de todo o vestíbulo e da crus communis, bem como da cavidade formada na cápsula ótica, por material hiperatenuante, que pode corresponder a produtos hemáticos ou relacionado a enxerto. Preenchimento da cavidade cirúrgica da mastoide por material hipoatenuante, que deve corresponder a enxerto.
Extensa falha do teto do osso temporal direito, decorrente da manipulação cirúrgica.
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por mastoidectomia direita, com labirintectomia homolateral, não sendo caracterizados os canais semicirculares e o vestíbulo deste lado. O segmento lateral da espira basal da cóclea direita também não é caracterizado, sendo tais achados compatíveis com labirintopatia fibrosante / ossificante, de aspecto inalterado.
Material caracterizado por hipersinal em T1 nas espiras da cóclea direita, que deve resultar de conteúdo hiperproteico ou mesmo hemorrágico neste contexto.
POS OP COLESTEATOMA
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por mastoidectomia radical esquerda, notando-se ampla cavidade cirúrgica comunicando com o conduto auditivo externo homolateral.
Formação arredondada caracterizada por isossinal em T1 e hipersinal heterogêneo em T2, de aspecto lobulado, localizada no aspecto inferomedial da cavidade cirúrgica, junto ao promontório coclear, medindo cerca de 1,0 x 0,9 x 1,1 cm (CC x AP x LL), que após a injeção do agente de contraste paramagnético apresenta apenas impregnação periférica. Outra formação semelhante é observada no aspecto superior da cavidade cirúrgica, medindo aproximadamente 0,8 x 0,7 x 0,6 cm.
A sequência de difusão EPI não demonstra focos de restrição à livre movimentação das moléculas de água. Entretanto, esta sequência apresenta artefatos de susceptibilidade magnética que prejudicam parcialmente a sua sensibilidade.
Opinião: Exame de controle pós-cirúrgico evidencia dois focos ovalados de hipersinal em T T2 e tênue impregnação periférica pelo contraste endovenoso localizados na cavidade cirúrgica à esquerda, de características inespecíficas, entretanto, não é possível excluir a possibilidade de recidiva de colesteatoma no contexto clínico apropriado.