SISTEMA VENTRICULAR

HIC

Sinais de hipertensão intracraniana, caracterizados por ectasia das bainhas dos nervos ópticos, com abaulamento das papilas ópticas, associado a sela túrcica parcialmente vazia.


HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA OU BENIGNA

Sela turca parcialmente vazia.

Nervos ópticos tortuosos, associados a retificação da porção posterior dos globos oculares.

ID: Exame controle de hipertensão intracraniana idiopática não evidencia alterações significativas em relação ao exame de referência.


HIDROCEFALIA ESTENOSE DE AQUEDUTO

Fina membrana no interior do aqueduto cerebral, na altura do sulco intercolicular.                                                          

Acentuada dilatação dos ventrículos supra tentoriais, sem sinais de transudação liquórica, determinando afilamento e abaulamento do corpo caloso.                                                                

IV ventrículo centrado e de aspecto morfologico habitual.              

Sinais de III ventriculostomia com fluxo patente e filiforme, turbilhonando no III ventrículo e cisterna supra-selar.                     

ID:  Sinais de estenose do aqueduto cerebral, associada a hidrocefalia do sistema supra-tentorial.                                               


HIDROCEFALIA COMUNICANTE

Dilatação do sistema ventricular supratentorial, com arredondamento dos cornos frontais e temporais, destacando-se área linear de hipersinal periventricular, compatível com transudaçãotransudação liquórica. Observa-se ainda apagamento dos sulcos das convexidades cerebrais. O estudo do fluxo liquórico evidencia aqueduto mesencefálico pérvio, com fluxo habitual através do mesmo. Achados de imagem compatíveis com hidrocefalia comunicante, que determina sinais de transudação liquórica e apagamento difuso dos sulcos das convexidades cerebrais.


HIDROCEFALIA ESTENOSE DO ARQUEDUTO (NÃO MEMBRANA)

Chama a atenção a presença de hipertrofia da placa tectal ocasionando conseqüente estenose concêntrica do aqueduto cerebral, determinando marcada hidrocefalia supratentorial sem sinais de transudação liquórica transependimária, inalterado em relação ao estudo prévio.

Salienta-se a marcada hipoplasia da substância branca supratentorial secundária a hidrocefalia acima descrita, além de apagamento difuso dos sulcos entre os giros corticais, também inalterado em relação ao exame prévio.

Cateter de derivação ventricular inserido na região parietal direita com extremidade no interior do ventrículo lateral ipsilateral.

Observamos ainda depósito de hemossiderina em situação subependimária nos cornos occipitais e temporais dos ventrículos laterais, notadamente à direita, por provável hemoventrículo prévio.

Não individualizamos o corpo caloso por provável afilamento difuso do mesmo.

Desproporção crânio facial, fazendo-se necessário correlação com o perímetro encefálico.

ID: Avaliação por ressonância magnética do encéfalo evidenciando hidrocefalia obstrutiva determinada por hipertrofia da placa tectal com estenose do aqueduto cerebral, sem alterações significativas em relação ao exame anterior.


PSEUDOTUMOR CEREBRAL

Achados compatíveis com inversão das papilas ópticas, notando-se proeminência dos espaços liquóricos ao redor dos nervos ópticos, cujas bainhas apresentam-se tortuosas e com ectasias focais. Este conjunto de achados, associados a estenose dos seios sigmóides, é habitualmente visto em pacientes com hipertensão intracraniana benigna do adulto (pseudotumor cerebral), no contexto clínico apropriado.


HIPOTENSAO LCR

Persiste importante espessamento e impregnação homogênea da paquimeninge em ambos os hemisférios cerebrais associadas a coleções laminares subdurais que circunscrevem ambos os hemisférios, decorrente de hipotensão liquórica.


VENTRICULOSTOMIA

III ventriculostomia patente com fluxo filiforme. 


HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL

Acentuação global dos sulcos e fissuras encefálicos, associada a relativo apagamento dos sulcos nas altas convexidades frontoparietais.

Discreta ectasia do sistema ventricular, predominando no compartimento supratentorial.

Os forames de monro, aqueduto de Sylvius, forames de Luschka e forames de Magendie encontra-se pérvios.

A análise qualitativa do fluxo liquórico no sistema ventricular demonstra turbilhonamento deste no III ventrículo, fluxo hiperdinâmico através do aqueduto cerebral e turbilhonamento liquórico no IV ventrículo.

ID: Discreta ectasia do sistema ventricular, associada a apagamento dos sulcos e fissuras nas convexidades frontoparietais, achados que não preenchem os critérios diagnósticos radiológicos, mas que neste contexto clínico, podem corresponder a hidrocefalia crônica do adulto (hidrocefalia de pressão normal). Há sinais de fluxo hiperdinâmico do III ventrículo ao IV ventrículo.


ANGIOPATIA AMILÓIDE + DISTÚRBIO DO MANEJO LIQUÓRICO

Chama atenção no presente estudo pequenos focos de hipossinal na sequência Gradient Echo na periferia dos hemisférios cerebrais, sugestivas de sequela de micro-hemorragia, notando-se ainda sinais de siderose superficial preenchendo sulcos entre giros corticais, principalmente na região perirrolândica e frontal à direita, sugerindo sequela de hemorragia subaracnóide.

Sinais de redução volumétrica encefálica difusa, simétrica, sem predomínio lobar.

Dilatação do sistema ventricular supratentorial, levemente desproporcional a redução encefálica, sugerindo distúrbio do manejo do liquor.

ID: O que mais chama atenção no presente estudo são os pequenos focos de hipossinal em Gradient Echo na periferia dos hemisférios cerebrais, sugestivas de sequela de micro-hemorragia havendo ainda siderose superficial principalmente na região frontal direita, por sequela de hemorragia subaracnóide. Tais achados são bastante sugestivos, nesta faixa etária, de angiopatia amilóide.

Dilatação do sistema ventricular supratentorial, desproporcional aos sinais de redução encefálica, sem aspecto hipertensivo, sugerindo distúrbio do manejo do liquor.


HIDROCEFALIA PÓS HEMORRAGIA DA MATRIZ GERMINATIVA

Cateter de derivação ventricular com entrada parietal direita e extremidade distal na alta convexidade frontal deste mesmo lado. 

Destaca-se no presente exame a marcada ventriculomegalia supra e infratentorial com consequente redução volumétrica da substância branca, havendo importante dilatação cística do IV ventrículo, determinando marcada compressão sobre o dorso do tronco encefálico, o qual se apresenta afilado.

Coleção subdural que acompanha a intensidade de sinal do liquor em todas sequências realizadas, compatível com higroma na convexidade frontotemporoparietal direita, condicionando efeito compressivo sobre o parênquima encefálico adjacente, apresentando espessura máxima de 2,1 cm, apresentando ainda pertuito que se continua em situação extracraniana, formando pequena coleção em ao nível do orifício de trepanação parietal direito que se continua caudalmente com extensão à região cervical.

Existe marcado hipossinal na sequência Gradient Echo relacionado a sangramento previo de matriz germinativa em situação subependimária nos corpos dos ventrículos laterais bem como em plexo coróide e ao nível da fossa posterior.

Cavidade hidrossiringomiélica no segmento cervical visibilizado.

O estudo de fluxo liquórico evidencia certo turbilhonamento ao nível de ventrículos laterais e IV ventrículo.

ID: Avaliação por ressonância magnética do encéfalo e estudo de fluxo liquórico revelando reabsorção parcial dos sinais sangramento prévio em situação intraventricular em relação ao exame de referência de junho de 2012 de outro serviço.

Permanecem achados compatíveis com higroma subdural na convexidade frontotemporoparietal direita condicionando efeito compressivo sobre o parênquima encefálico adjacente sem desvio das estruturas centromedianas para o lado contralateral, ressaltando-se ainda haver pertuito que comunica a coleção com o compartimento extracraniano ao nível do orifício de trepanação com extensão à região cervical ao longo do trajeto da derivação ventriculoperitoneal. 

Permanece marcada ventriculomegalia supra e infratentorial com consequente redução volumétrica da substância branca, havendo importante dilatação cística do IV ventrículo, determinando marcada compressão sobre o dorso do tronco encefálico, o qual se apresenta afilado