Punho
Variante ulnar negativa/positiva/neutra.
Faceta articular do hamato com o semilunar, sem sinais de impacto.
Rizartrose.
Osso semilunar tipo II, articulando-se com o hamato, sem alterações degenerativas.
Osso semilunar tipo II, articulando-se com o hamato, apresentando afilamento e irregularidades condrais.
TRAUMA
Fratura cominutiva da região metaepifisária do rádio distal, sendo que o maior traço de fratura apresenta orientação paralela à articulação radiocárpica e extensão completa através das corticais ósseas, com diástase máxima de 0,6 cm. Destaca-se outro traço de fratura perpendicular a este, com extensão para as articulações radioulnar distal e radiocárpica, com diástase de 0,4 cm entre os fragmentos ósseos. Há ainda deslocamento dorsal de fragmento ósseo epifisário por cerca de 0,6 cm.
Pequeno traço de fratura na base do processo estiloide da ulna, com intenso edema da medular óssea adjacente, sem desalinhamento cortical significativo.
Discreta angulação dorsal da extremidade distal do rádio e das estruturas do carpo.
Há sinais de sinovite nos espaços radio e ulnocárpico, de provável natureza reacional.
Fratura completa do processo estilóide da ulna, sem sinais de consolidação, apresentando alteração fibrocística da medular óssea subcortical da região epifisária.
Edema da medular óssea da ulna distal, escafóide, e semilunar, de aspecto pós-contusional.
Fratura cominutiva intraarticular metaepifisária proximal do rádio com edema da medular óssea adjacente.
Edema contusional no trapézio.
STENER
Ruptura completa da inserção distal do ligamento colateral ulnar da primeira articulação metacarpofalangeana com retração proximal e aponeurose do adutor do polegar interposta ao ligamento rompido e a articulação metacarpofalageana. Fragmento ósseo avulsionado é visto na face ulnar da primeira articulação metacarpofalangeana. Existe contusão focal da falange proximal dorsal e da placa volar do primeiro metacarpo. Destaca-se ainda estiramento leve da musculatura tenar e moderado edema subcutâneo local.
FRATURA DO ESCAFOIDE
Fratura transversa na cintura do escafoide, sem sinais de ponte óssea. Nota-se edema da medular óssea, sem caracterização de osteonecrose no polo proximal.
KIENBOCK
Achatamento da margem proximal do semilunar.
Perda da altura do semilunar e alteração de sinal difusa e heterogênea caracterizada por perda do sinal habitual na sequência T1 da medular óssea e leve hipersinal em T2 relacionada a leve edema. Existe captação heterogênea do agente de contraste no aspecto distal usualmente relacionada a hiperemia.
Esclerose óssea do semilunar com colapso e cistos subcondrais da superfície articular proximal. Existe alargamento do intervalo escafo-semilunar que pode indicar rotura / lassidão ligamentar.
LIGAMENTO/FCT
Lesão parcial do componente ________ do ligamento escafo-semilunar, sem afastamentos ósseos e permanecendo o alinhamento das fileiras cárpicas preservado.
Lesão dos componentes volar e dorsal do ligamento escafo-semilunar, com afastamento ósseo de XX cm. Associa-se migração proximal do capitato e desvio dorsal do semilunar (DISI).
Alteração degenerativa da inserção radial dos ligamentos extrínsecos volares, associada a formação de pequeno cisto com finas septações.
Sinais de estiramento dos ligamentos interósseos e intercárpico dorsais.
Nota-se ainda edema/indefinição das fibras da banda volar do ligamento escafossemilunar, sugerindo rotura, sem sinais de diástase significatica.
Espessamento com indefinição das fibras proximais do ligamento radioescafocapitato, sugerindo rotura parcial.
Formação cística lobulada junto a porção dorsal do ligamento escafosemilunar, o que deve estar relacionada a delaminações intrassubstanciais. Não há sinais de dissociação escafosemilunar.
Associa-se extensa rotura central da fibrocartilagem triangular, com desinserção das fixações na fossa ulnar e no processo estilóide.
Degeneração com delaminações na porção periférica da fibrocartilagem triangular.
Espessamento difuso e alteração do sinal do ligamento intercárpico dorsal.
Fissura / perfuração central do complexo fibrocartilagem triangular.
Alterações degenerativas na porção periférica do complexo fibrocartilagem triangular.
Há sinais de rotura da fibrocartilagem triangular com insinuação sinovial para o interior da fossa ulnar.
Desvio proximal e volar da segunda fileira do carpo, acometendo principalmente o hamato e o capitato.
Luxação dorsal da ulna em relação ao rádio, na altura da articulação radioulnar distal, associada a ruptura completa do ligamento radioulnar distal volar.
Nota-se rotura com desinserção da porção ulnar da fibrocartilagem triangular com deslocamento do remanescente do complexo da fibrocartilagem junto a porção volar, interpondo-se na região da luxação.
Lesão parcial do componente ________ do ligamento escafo-semilunar, sem afastamento ósseo. Alinhamento das fileiras cárpicas preservado.
Alteração degenerativa da inserção radial dos ligamentos extrínsecos volares, associada a formação de pequeno cisto com finas septações.
DISI
Destaca-se também rotura completa do segmento dorsal do ligamento escafossemilunar, associado a desvio dorsal (DISI), com perda parcial da relação articular habitual com o escafóide e o capitato. Pequena impactação subcondral do pólo proximal do escafóide, porem sem sinais de fraturas ou desalinhamentos.
Há também sinais de rotura parcial do ligamento lunopiramidal.
Rotura completa do ligamento escafosemilunar, com descontinuidade de suas fibras, notadamento da inserção do componente dorsal, junto ao escafoide, com abertura da interlinha articular, e diástase dos componentes ósseos em até 0,3 cm. Associa-se instabilidade intercalada segmentar tipo DISI.
Lesão dos componentes volar e dorsal do ligamento escafo-semilunar, com afastamento ósseo de XX cm. Associa-se migração proximal do capitato e desvio dorsal do semilunar (DISI).
SUBLUXAÇÃO INTERFALÂNGICA
Destacam-se sinais de subluxação da articulação interfalângica proximal do quinto dedo, com desvio dorsal da superfície articular da falange média, apresentando discreta reação osteofitária marginal, acompanhada de sinais de descontinuidade parcial cápsulo-ligamentar, bem como com derrame articular e sinovite reacional envolvendo os planos periarticulares e a medular óssea subcondral articulares.
Associa-se edema envolvendo os planos peritendíneos os adjacentes à articulação interfalângica, porém sem alterações dos tendões.
Não se observa a presença habitual da placa palmar da articulação interfalângica proximal, achado este mas melhor avaliado por estudo específico desta articulação.
TENDÕES
Presença de liquido nas bainhas dos tendões flexores no interior do túnel do carpo, compatível com tenossinovite.
Espessamento e elevação do sinal da bainha dos tendões componentes do primeiro compartimento sinovial extensor, compatível com tenossinovite.
Espessamento e elevação do tendão extensor ulnar do carpo, compatível com tendinopatia, sem lesões.
Acentuada tendinopatia e tenossinovite do extensor ulnar do carpo, caracterizadas por espessamento, alteração na intensidade de sinal, distensão líquida da bainha sinovial e intensa impregnação pelo gadolínio.
Discreta tenossinovite do primeiro compartimento extensor, apresentando edema da bainha sinovial com discreto realce ao contraste, envolvendo de forma mais evidente o tendão extensor curto do polegar, porém sem sinais de tendinopatias ou roturas.
Espessamento difuso dos tendões do I compartimento extensor, com delaminações longitudinais, caracterizando De Quervain.
Tendinopatia e peritendinite do extensor ulnar do carpo, na altura do processo estiloide da ulna.
Sinais de estiramento do músculo pronador quadrado e da musculatura tenar.
Espessamento cicatricial das fibras da transição miotendínea do bíceps braquial por extensão aproximada de 6,5 cm, acompanhado de edema dos planos peritendíneos e do ventre muscular, sem definição de descontinuidade transfixante completa do tendão. Este achado é acompanhado de descontinuidade parcial do segmento distal do tendão junto à inserção no rádio.
Presença de líquido nas bursas que envolvem os tendões flexores no interior do túnel do carpo, compatível com tenossinovite / bursite.
Espessamento e elevação do sinal da bainha do primeiro compartimento sinovial extensor, compatível com tenossinovite.
Espessamento e elevação do tendão extensor ulnar do carpo, compatível com tendinopatia, sem lesões.
DERRAME ARTICULAR
Pequeno/moderado derrame articular radiocárpico e entre os ossos do carpo.
Associa-se derrame articular com sinovite reacional da radioulnar distal, bem como envolvendo a primeira e segunda fileiras do carpo.
Derrame articular no recesso articular pisotriquetal com sinais de sinovite.
Sinovite do recesso pré-estiloide.
NEUROVASCULAR
Espessamento do nervo mediano, com alteração do sinal no interior do túnel do carpo.
Espessamento e elevação do sinal do nervo mediano no interior do túnel do carpo, compatível com neuropatia.
Discreto abaulamento e espessamento do retináculo dos flexores.
ARTROPATIA INFLAMATÓRIA
Sinais de artropatia inflamatória caracterizada por espessamento e impregnação sinovial difusa, denotando sinovite de todas as articulações do punho, notadamente da primeira fileira do carpo. Destacam-se erosões da cortical do processo estiloide da ulna, da margem inferomedial do piramidal, do hamato e do semilunar, assim como dos componentes da articulação radioulnar distal.
Sinais de artropatia inflamatória caracterizada por pequeno derrame articular, sinais de sinovite, edema da medular óssea e erosões acometendo as articulações radiocarpal, mediocarpal e carpometacarpal.
Artropatia inflamatória também é caracterizada nas articulaçoes metacarpofalângicas, notadamente do segundo e terceiro dedos, onde se observam erosões marginais na cabeça dos metacarpais.
Sinovite nas demais articulações metacarpofalângicas e interfalangeanas proximais e médias, notadamente do 4º e 5º dedos.
Tenossinovite dos flexores que se estendem do punho até os respectivos dedos. Nota-se ainda tendinopatia do extensor ulnar do carpo, associado a tenossinovite.
Sinais de tenossinovite dos extensores dos dedos.
Acentuada tenossinovite do extensor ulnar do carpo de aspecto lobulado, apresentando impregnação pelo agente paramagnético, com preservação do sinal e espessura tendínea. Associa-se remodelamento ósseo da face ulnar do processo estiloide da ulna e edema da medular óssea.
Artropatia inflamatória em atividade caracterizada por proliferação sinovial difusa comprometendo as articulações intercárpicas, carpometacárpicas, radioulnar distal e radiocárpica, destacando-se erosões nos ossos do carpo e bases dos segundo ao quinto metacarpos. Associa-se redução da interlinha articular, afilamento condral difuso e edema das medulares ósseas adjacentes. Não há desalinhamentos ósseos.