Hálux valgo, com lateralização dos sesamóides.

Hálux valgo, com alterações degenerativas na primeira metatarso-falângica.

Alteração da morfologia habitual do osso navicular, relacionado a sequela de fratura.

Sinais de fratura pregressa da cabeça do segundo metatarsiano e fratura subcondral na cabeça do terceiro metatarsiano.

Obliteração do coxim adiposo plantar subjacente a cabeça do primeiro metatarso correspondendo a ponto de sobrecarga / hiperpressão.

Hálux valgo com discreta subluxação lateral dos sesamóides e alterações degenerativas nas articulações metatarsofalangeanas e complexo glenosesamoideo com discretos osteofitos marginais, redução assimétrica do espaço articular e condropatia associado a pequeno derrame articular com borramento adjacente sugerindo sinovite. Existem ainda irregularidades corticais com pequeno espessamento  e alteração  de sinal do ligamento colateral medial junto a cabeça do metatarso. Estes achados podem sugerir alterações degenerativas / hipersolicitação.


DEGENERATIVO

Artrose na I metatarsofalângica notando-se redução do espaço articular, esclerose subcondral e osteófitos marginais.

Artrose no complexo glenosesamóideo, destacando-se erosões condrais profundas na interface entre o sesamoide medial e a cabeça do I metatarsal.

Alterações degenerativas da articulação cuneometatarsal caracterizando-se pequenas alterações fibrocísticas subcondrais e irregularidade das superfícies articulares.

Artropatia degenerativa metatarsofalangeana e gleno-sesamoidea do hálux caracterizada por afilamento do revestimento condral e esboços osteofitários marginais, notando-se discreto foco de edema / alterações fibrocísticas subcondrais na cabeça do metatarso.

Alterações degenerativas das articulações do mediopé caracterizadas por discretos osteofitos marginais nos ossos do tarso e base dos metatarsos associado a condropatia com cistos / edema subcondral nas superfícies da articulação do cuneiforme medial e base do segundo metatarso associado a pequeno derrame articular com sinais de sinovite. Nota-se ainda pequena quantidade de líquido nas porções visualizadas articulações tibiotalar, talofibular e subtalar com aparente sinovite associada.


SESAMOIDITE

Alterações degenerativas entre os sesamóides e a cabeça do primeiro metatarso, sem sinais de sesamoidite.

Edema do sesamóide medial, compatível com alteração por sobrecarga / sesamoidite.


FRATURA POR STRESS

Pequeno traço de fratura cortical incompleto relacionada a hipersolicitação mecânica / estresse na porção lateral metadiafisária proximal do quinto metatarso, sem desalinhamento cortical significativo, com intenso edema da medular óssea adjacente, associada a espessamento corticoperiosteal, provavelmente decorrente de fratura prévia nesta topografia, com extensão do edema para os planos musculares e adiposos adjacentes.

Espessamento corticoperiosteal na diáfise distal do quinto metatarso, com edema da medular óssea adjacente, compatível com fratura por hipersolicitação mecânica / estresse, sem desalinhamento cortical significativo.

Destaca-se fratura completa por provável insuficiência óssea do terço médio / distal da diáfise do terceiro metatarsal, próximo ao colo deste metatarso, com desalinhamento das corticais ósseas, acompanhada de significativo edema das medulares ósseas e de todos os planos musculares adjacentes, bem como com extensão para a tela subcutânea de toda a face dorsal do pé.

Área irregular de edema da medular óssea na base segundo metatarso, denotando uma alteração de origem mecânica / estresse, sem descontinuidade da cortical óssea.

Traço de fratura incompleta na margem dorsal do osso navicular, determinando acentuado edema da medular óssea adjacente, podendo estar relacionado à fratura por estresse.

Alteração de sinal com padrão de edema comprometendo as falanges do quarto e quinto pododáctilos, sem traços de fratura, sendo que estes achados que podem estar relacionados a sobrecarga mecânica (reação por estresse) ou alterações pós traumáticas.


ARTROPATIA INFLAMATÓRIA

Significativas alterações sequelares de artropatia inflamatória envolvendo todas as articulações do médio-pé, caracterizado por pinçamento dos espaços articulares, com perda difusas das cartilagens de revestimento e múltiplas erosões das estruturas ósseas envolvidas, principalmente das superfícies articulares do navicular e de suas relações com os cuneiformes, bem como de todas as articulações tarsometatársicas, apresentando espessamento / proliferação sinovial com envolvimento difuso dos planos periarticulares.

Há também desorganização e desalinhamento das estruturas ósseas com deslocamento plantar do navicular e também dos cuneiformes, determinando retificação / desabamento do arco plantar.

Há também, redução volumétrica extensa do navicular, envolvendo toda a sua porção dorsal e central.

Estas alterações determinam envolvimento de toda a articulação de Lisfranc, porém sem sinais de dissociação de suas estruturas ósseas.

O ligamento de Lisfranc, bem como, os ligamentos intermetatarsianos apresentam-se envoltos pela proliferação sinovial, porém em continuidade.


LIGAMENTOS

Espessamento difuso do complexo capsuloligamentar plantar na II metatarsofalângica, com intenso realce pós-contraste, denotando instabilidade / sobrecarga mecânica.

Indefinição do ligamento Lisfranc que é obliterado por tecido fibrocicatricial .


TENDINOPATIA

Ossiculo acessório “ os peroneum” associada a pequena quantidade de liquido na bainha dos tendões fabulares com espessamento e aumento de sinal do tendão fibular longo, com borramento dos planos anatômicos adjacentes, notadamente ao nível da sua deflexão junto ao ossículo acessório.

Edema na tela subcutânea da região dorsal do pé  com discreto hipersinal na bainha dos tendões extensores, sobretudo do hálux a ser correlacionada com tenossinovite  com tenossinovite mediante dados clínicos.


PÉ DIABÉTICO

Intenso edema dos planos musculoadiposos do pé, notadamente da região plantar, onde se nota coleção heterogênea com focos gasosos de permeio, localizado no coxim adiposo plantar, comunicando-se com a primeira bursa intercaptometatarsal estendendo-se a região subcutânea dorsal do pé. Mede cerca de 7,4 x 2,0 x 3,5 cm.

Há alteração de sinal da cabeça do segundo metatarso, que deve estar relacionado a extensão do processo supracitado.

O conjunto de achados acima descrito, associado ao antecendente de diabetes, é compatível com processo inflamatório/infeccioso de partes moles associado a coleção subcutânea e osteomielite da cabeça de segundo metatarso.

Alteração do sinal no terço médio e distal do primeiro metatarso, associado à deformidade da cabeça metatarsal ( que pode estar relacionada a manipulação cirúrgica), e aumento das partes moles com extensão do processo inflamatório para articulação metatarso-falângica do hálux. Destaca-se imagem sugestiva de pequena fístula que se comunica com a pele e o tecido celular subcutâneo na porção plantar adjacente à articulação metatarsofalângica do hálux.

O aspecto descrito é sugestivo de alteração inflamatória infecciosa na porção distal do metatarso (osteomielite), com extensão da alteração inflamatória para a articulação metatarsofalângica respectiva.

Edema da medular óssea da falange proximal do terceiro dedo.

Artropatia da interfalângica proximal do terceiro dedo, com redução da interlinha articular e irregularidade das superfícies articulares e edema da medular óssea subcortical, não sendo possível afastar a possibilidade de artropatia relacionada a neuropatia.

Atrofia com lipossubstituição da musculatura intrínseca do antepé (provável denervação).


SOBRECARGA

Infiltrados com isossinal em T1 com discreto hipersinal em T2 no coxim adiposo plantar junto as metatarsofalangeanas sobretudo no primeiro ao quinto raios, que devem estar relacionados a alterações por hiperpressão.


FÁSCIA PLANTAR

Associa-se espessamento e alteração de sinal do terço proximal da fáscia plantar, compatível com fáscite.

Fasciíte plantar caracterizada por espessamento fusiforme da porção central da aponeurose plantar.

Áreas de espessamento da fáscia plantar de aspecto alongado na altura das metatarsofalângicas provavelmente relacionadas a fibromatose plantar, sem alteração inflamatória significativa associada.

Espessamento fusiforme de aspecto nodular da banda central da fáscia plantar com edema e alterações inflamatórias adjacentes, que podem estar relacionados a fibromatose plantar e fasceíte plantar nodular entre os diferenciais.

Espessamento fusiforme / nodular do terço proximal da banda central da fáscia plantar, sugestivo de fasceíte plantar/fibromatose, sem roturas ou perfurações. A análise comparativa com o exame de <> evidenciou resolução das alterações inflamatórias.


INTERMETATÁRSICO

Formação nodular sólida no II / III espaço intermetatársico, compatível com neuroma de Morton. Caracteriza-se por sinal intermediário em T1, hipossinal em T2, com realce pós-contraste.

Bursite intermetatársica nos …… espaços

Formação nodular na face plantar entre as cabeças do terceiro e quarto metatarsos, medindo XX cm, compatível com neuroma interdigital (Morton). Associam-se sinais de bursite intermetatársica neste espaço.

Formação nodular na face plantar entre as cabeças do segundo e terceiro metatarsos, medindo XX cm, compatível com neuroma interdigital.

Sinais de bursite nos segundo e terceiro espaços intermetatársicos distais.

Obliteração nodular na face plantar do terceiro espaço intermetatársico, medindo 0,5 x 0,4 cm, compatível com neuroma interdigital.

Espessamento perimetral do segundo espaço intermetatársico, sem configurar nodular.

Formação nodular de isossinal em T1 e hipersinal em T2 na face plantar do segundo espaço intermetatársico com cerca de 0,6 cm no comprimento transverso sugerindo neuroma de Morton. Nota-se ainda formação de características similares porém de dimensões menores com cerca de 0,4 cm  no comprimento transverso localizado na face plantar do terceiro espaço intermetatársico.

Pequena quantidade de liquido na terceira bursa intermetatársica e menos evidente nas bursas do primeiro, segundo e quarto espaços intermetatársicos sugerindo bursite.


PIOARTRITE

Deformidade da base do primeiro metatarso e do cuneiforme medial, associada a acentuada irregularidade das superfícies articulares , com edema subcondral, e aumento das partes moles adjacentes. Associa-se derrame articular, que se estende para a região dorsal do médio-pé onde se observa pequena coleção líquida que mede 2,2 x 0,9 cm. Tais achados sugerem alteração inflamatória / infecciosa (pioartrite) .

Nota-se edema da medular óssea da base e terço proximal do segundo metatarsiano, de aspecto reacional.


BAXTER

Atrofia e substituição gordurosa do músculo abdutor do V dedo, denotando denervação relacionada ao nervo calcâneo inferior (neuropatia de Baxter).


MACRODISTROFIA LIPOMATOSA + SINDACTILIA

Achados sugestivos de Macrodistrofia lipomatosa, caracterizado por aumento de partes moles á custa de conteúdo fibrogorduroso, localizado na região plantar que se estende a face dorsal do antepé, notadamente no primeiro e segundo espaços interdigitais, que determina acentuado desvio valgo do terceiro pododáctilo e superior do segundo pododátilo.

Alterações características de fiprolipomas hamartomatosos, caracterizados por espessamento difuso dos fascículos neurais plantares, notadamente na primeira, segunda e terceira ramificações digitais, que se associam a interposição de gordura entre as fibras neurais.

Provável remanescente de sindactilia adjacente à face plantar do terceiro metatarso, com orientação plantar, determinando sobrecarga mecânica local, com formação de bursa adventícia medindo cerca de 1,5 x 1,2 cm, associado à sinais inflamatórios locais, achados estes que devem corresponder ao local doloroso pelo relato clínico.