Bexiga

LACERAÇÃO VESICAL EXTRAPERITONEAL

Hematoma extraperitoneal envolvendo o espaço perivesical anterior, estendendo-se até à região infra-umbilical, por segmento de cerca de <> cm. Após a injeção do contraste iodado pela sonda uretral observa-se este extravasamento do meio de contraste da bexiga urinária para a referida topografia e demais aspectos do retroperitôneo, como os espaços pararrenais posteriores, sugerindo laceração vesical.


Extenso hematoma pélvico extraperitoneal, com maior componente anteriormente ao aspecto inferior da bexiga urinária, onde mede aproximadamente 8,0 x 6,0 cm nos maiores eixos transversos. Observa-se aparente extravasamento do meio de contraste para a referida topografia, salientando-se ainda que não se pode definir com clareza as paredes do aspecto ântero-inferior da bexiga urinária, achados que podem estar relacionado a lesão da mesma. Observa-se também extensão do hematoma para a região perineal, junto ao bulbo peniano, com áreas de extravasamento de contraste nesta topografia, não se podendo afastar a hipótese de lesão concomitante de uretra posterior.


PNEUMATOSE VESICAL

Bexiga com morfologia habitual, apresentando pneumatose e nível hidroaéreo no seu interior.


ESPESSAMENTO DIFUSO

Bexiga urinaria com boa repleção, mantendo forma usual, exibindo discreto espessamento difuso e regular de suas paredes.

CONCLUSÃO: Bexiga urinaria exibindo discreto espessamento parietal difuso e regular, não podendo afastar pelo método, processo inflamatório / infeccioso, na dependência de correlação com dados clínicos.


PÓLIPOS

Lesão vegetante, medindo <> em seus maiores diâmetros, localizada no assoalho vesical lateral direito, determinado falha de enchimento vesical, aparentemente sem sinais de extensão transmural.

Notam-se ainda outras lesões vegetastes localizadas na parede posterior do teto vesical à direita, medindo <> e outra menor de <> cm, localizada no assoalho vesical, posteriormente a maior lesão. Existem ainda discutíveis diminutas lesões localizadas no assoalho vesical. Na maioria das lesões não foram visibilizados sinais de envolvimento da gordura perivesical que pudesse ser detectado por este método propedêutico, havendo somente uma área discutível na lesão localizada na parede posterossuperior direita do teto vesical.


TUMOR VESICAL

Formação expansiva / infiltrativa, com intenso realce ao meio de contraste iodado, localizada na parede vesical posterolateral direita, com grande componente exofítico que infiltra a gordura perivesical, medindo cerca de <> x <> x <> cm. A lesão determina encarceramento do ureter distal direito, com acentuada dilatação e tortuosidade do sistema coletor a montante, além de afilamento cortical renal e retardo na excreção deste rim. Tal lesão infiltra a fáscia e gordura mesorretal à direita e mantém íntimo contato com a parede anterior do reto. Moderada dilatação do sistema coletor à esquerda, identificando-se ponto de estreitamento e falha de enchimento no terço distal do ureter homolateral.


Acentuado espessamento da parede posterior do assoalho vesical, e de suas paredes laterais, que determina obstrução dos meatos ureterais, determinando dilatação dos sistemas coletores à montante, mais acentuado à direita (lesão neoplásica primária).


Volumosa formação heterogênea, espontaneamente hiperatenuante, com realce ao meio de contraste, localizada no interior da bexiga urinária, medindo cerca de <> x <> cm, bem como áreas hiperatenuantes de permeio à lesão e no interior da bexiga, sem realce ao meio de contraste, que devem corresponder a material hemático. Há espessamento da parede do órgão com sinais de invasão da mesma, mais notadamente na região parietal posterior, junto às inserções dos ureteres, determinando moderada dilatação ureteropielocalicinal à montante. Não há nítidos planos de clivagem com a próstata.


Espessamento parietal circunferencial do terço distal do ureter direito, próximo à junção ureterovesical, podendo estar relacionado a envolvimento neoplásico.


CISTO DE URACO

Formação cística, uniloculada, de paredes finas e conteúdo com alto sinal homogêneo em T2, sem realce pelo meio de contraste, medindo 8,4 cm, localizada no espaço vesicouterino, com amplo contato com a parede anterossuperior da bexiga.


Formação expansiva de contornos bocelados, com tênues calcificações de permeio e intenso realce ao meio de contraste iodado, delimitando áreas centrais de necrose/liquefação localizada junto à parede anterosuperior da bexiga urinária, medindo <> x <> x <> cm nos maiores eixos, com pequeno foco gasoso adjacente. Tais achados favorecem a possibilidade de lesão neoplásica primária do remanescente uracal.


CISTO URETRAL

Formação cística contendo pequenas formações cálcicas no seu interior, envolvendo a uretra e com aparente comunicação com a mesma, medindo <> x <> cm seus maiores eixos.


DIVERTÍCULO

Pequeno divertículo na parede póstero-lateral direita da bexiga urinária.


Imagem cística de aspecto alongado compreendida no espaço entre a uretra e canal vaginal, com cerca de <> cm de espessura, devendo-se considerar a possibilidade de divertículo da uretra no diagnóstico diferencial.