Vesícula Biliar e Vias Biliares

VARIAÇÕES ANATÔMICAS

Drenagem do ramo posterior do ducto hepático direito no ducto hepático esquerdo.

Desembocadura do ramo posterior do ducto hepático direito com a margem lateral do ramo anterior do ducto hepático direito.

Confluência tripla caracterizada junção do ramo posterior do ducto direito, ramo anterior do ducto direito e ducto esquerdo para formação do ducto hepático comum.

Drenagem direta do ramo posterior do ducto hepático direito no ducto hepático comum ou cístico.

Inserção baixa do ducto cístico, próximo a ampola duodenal.

Inserção medial do ducto cístico no ducto hepático comum

Ducto cístico longo e paralelo ao ducto hepático comum Inserção alta do ducto cístico.


CISTO DE COLEDOCO

Dilatação fusiforme do hepatocolédoco, com calibre máximo de 1,1 cm, sem sinais de cálculos no seu interior.


COLELITÍASE

Imagens sugestivas de cálculos, bem como de lama biliar no interior da vesícula biliar.


Vesícula biliar com boa distensão, de paredes finas e regulares. Apresenta falhas de enchimento com hipossinal na sequência T2 em seu interior, sugestivas de cálculos, medindo até 7,0 mm.


COLECISTITE COMPLICADA

No leito da vesícula biliar identificam-se múltiplas estruturas de aspecto cístico enoveladas, com aparentes septações, associadas a distúrbios perfusionais do parênquima hepático adjacente e intensa obliteração da gordura no recesso hepatogástrico. Tais estruturas se estendem para a região do ligamento hepatogástrico / hepatoduodenal, determinando compressão da região antropilórica e da primeira porção duodenal. Achados compatíveis com processo inflamatório da vesícula biliar, com possível rotura bloqueada.


Vesícula biliar de paredes difusamente espessadas e irregulares com múltiplos cálculos hiperatenuantes no seu interior, medindo até <> cm. Destaca-se aparente descontinuidade no fundo vesicular com coleção de paredes espessas e alguns cálculos, no parênquima hepático (segmentos IV e V).


COLEDOCOLITIASE

Moderada dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, até a porção distal do colédoco, onde se observa cálculo impactado medindo <> cm.


Vesícula biliar hiperdistendida, com paredes aparentemente finas, apresentando diminutas imagens hiperdensas depositadas na região fúndica, medindo até 0,4 cm, possivelmente relacionadas a cálculos.

Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, notando-se material espontaneamente denso no colédoco intrapancreático, medindo 0,7 cm, sem nítido realce pelo contraste.

OPINIÃO: Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, notando-se material espontaneamente denso no colédoco intrapancreático, inespecífico por este estudo, possivelmente relacionada a cálculo. Sugere-se complementação com Colangio-Ressonância para a confirmação desta hipótese.


Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas com ectasia difusa do colédoco (calibre máximo de 0,9 m) em consequência a falha de enchimento sugestiva de cálculo, no interior do segmento distal intrapancreático, medindo 5,8 mm.


Cálculo residual no coledoco distal determinando dilatação a montante da árvore biliar intra e extrahepática. 


MIRIZZI

Vesícula normodistendida, contendo grande cálculo lamelado em seu interior, medindo cerca de <> cm. Tal cálculo encontra-se no infundíbulo, junto ao cístico, promovendo também compressão sobre o ducto hepático e dilatação das vias biliares intra-hepáticas. O aspecto sugere síndrome de Mirizzi. Associa-se uma imagem arredondada discretamente densa no interior do ramo biliar esquerdo (na topografia do segmento IV), podendo representar cálculo intra-hepático.


COLANGITE

Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas associada a pequeno espessamento parietal e realce pelo contraste iodado (esses achados favorecem a possibilidade de colangite). Colédoco com calibre de <> cm. Destaca-se pequena imagem hiperdensa na papila duodenal, além de importante realce da mesma pelo contraste iodado, que pode estar relacionado a cálculo impactado e/ou papilite.


Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas (colédoco com <> cm de diâmetro), apresentando múltiplas imagens com hipossinal em T2 compatíveis com cálculos intra-hepáticos de até <> cm, associado à hiperintensidade em T2 e realce periférico das vias biliares intra-hepáticas. Há ainda múltiplas áreas de estenose esparsas pelas vias biliares intra e extra-hepáticas. Conteúdo espesso / cálculos em topografia do colédoco distal. O conjunto das alterações acima descritos favorece a possibilidade de processo inflamatório / infeccioso crônico das vias biliares (colangite), associado a litíase intra-hepática e conteúdo espesso / cálculos no colédoco distal.


Sinais de aerobilia, associada a moderada dilatação das vias biliares intra-hepáticas (um pouco mais proeminente do que encontrado em pacientes colecistectomizados), sem fator obstrutivo detectável no presente estudo, sendo o hepatocolédoco mede cerca de 1,2 cm. Discreto espessamento e realce parietal do hepatocolédoco, podendo estar relacionado a processo inflamatório na dependência de estreita correlação com dados clínicos e laboratoriais.


Imagem ovalada com marcado hipossinal em T2, localizada no colédoco inferior (intrapancreático), medindo cerca de 1,5 cm, determinando moderada dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas à montante. Nota-se discreto espessamento das paredes do ducto colédoco, podendo estar relacionado a processo inflamatório, decorrente da migração do cálculo.

O ducto colédoco apresenta calibre de cerca de 1,1 cm.

Imagem ovalada com hipersinal interno na sequência T2, de paredes espessadas, situada junto ao leito da vesícula biliar, que pode corresponder à vesícula biliar esclero-atrófica.

Observa-se discreta hiperintensidade de sinal ao redor dos ductos biliares intra-hepáticos do lobo esquerdo, achado que, no contexto clínico, pode estar relacionado à colangite.

Formações ovaladas hiperintensas em T2 localizadas no lobo hepático esquerdo e caudado, a maior medindo cerca de 1,3 cm. Associa-se alteração de sinal do parênquima nestas topografias, que se apresenta mais hiperintenso em relação ao lobo direito.

Impressão diagnóstica:

Coledocolitíase distal associada a moderada dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas à montante.

Sinais de colangite no lobo hepático esquerdo, conforme correlação com dados clínicos.


Pequenas imagens ovaladas com alto sinal em T2, associadas à alteração de sinal do parênquima do lobo hepático esquerdo e caudado, que podem, no contexto clínico, estar relacionadas a micro-abcessos.


BILIOMA

Houve redução das dimensões do hematoma intraparenquimatoso no segmento VI hepático que agora se encontra mais organizado e mede <> x <> x <> cm. O componente subcapsular, no entanto, aumentou de dimensões. Há aparente comunicação do hematoma com área linear hipodensa na transição dos segmentos VI e VII, aspecto que pode representar pequena fístula biliar e bilioma associado.


ESPESSAMENTO PARIETAL FUNDICO INDETERMINADO

Espessamento parietal na região fúndica da vesícula biliar ,de natureza indeterminada. A critério clinico sugere-se correlação com estudo ultrassonográfico.


CARCINOMA DE VB

Formação expansiva comprometendo o fundo da vesícula biliar, sem sinais de infiltração do parênquima hepático adjacente associado à cálculos no interior da vesícula que medem até <> cm.


Formação infiltrativa com coeficientes de atenuação heterogêneos localizada na região da vesícula biliar, com extensão ao parênquima hepático perivesicular, que se apresenta heterogêneo e com retrações. A vesícula biliar apresenta-se de paredes espessadas e apresentando áreas heterogêneas no seu interior. Nota-se extensão da massa a região hilar hepática, envolvendo a artéria hepática, porém sem condicionar trombose. A formação mede cerca de 9,2 x 7,4 x 6,2 cm, nos maiores eixos. Nota-se associado, acentuada dilatação das vias biliares intrahepáticas, por provável invasão da massa pouco abaixo da união dos ramos biliares.

Linfonodomegalias no hilo hepático e na região peripancreática medindo a maior 2,2 cm.

OPNIÃO: Os achados supramencionados sugerem neoplasia da vesícula biliar com invasão da artéria hepática e da via biliar.

Linfonodomegalias no hilo hepático e na região peripancreática.


CARCINOMA COLEDOCO

Lesão intraluminal de aspecto estenosante na topografia do colédoco médio-distal, distando cerca de <> cm da confluência dos ductos biliares intra-hepáticos numa extensão de aproximadamente <> cm, promovendo acentuada dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas à montante, e discreto hiperrealce parietal das mesmas. Colédoco distal pérvio e de paredes espessadas na sua porção intra-pancreática.


TU KLASTKIN

Formação infiltrativa com coeficientes de atenuação heterogêneos localizada na região da vesícula biliar, com extensão ao parênquima hepático perivesicular, que se apresenta heterogêneo e com retrações. A vesícula biliar apresenta-se de paredes espessadas e apresentando áreas heterogêneas no seu interior. Nota-se extensão da massa a região hilar hepática, envolvendo a artéria hepática, porém sem condicionar trombose. A formação mede cerca de <> x <> x <> cm, nos maiores eixos. Nota-se associado, acentuada dilatação das vias biliares intrahepáticas, por provável invasão da massa pouco abaixo da união dos ramos biliares. Os achados supramencionados sugerem neoplasia da vesícula biliar com invasão da artéria hepática e da via biliar.


ILEO BILIAR

Vesícula biliar murcha, com cálculo de <> cm em seu interior e aparente trajeto fistuloso com a primeira porção do duodeno, notando-se pequena quantidade de contraste oral no interior da vesícula biliar. Notam-se múltiplas falhas de enchimento na segunda e terceira porções do duodeno, medindo até 0,8 cm, sugerindo cálculos. Cálculo de <> cm no interior de alça ileal distal, associado a distensão líquida de alças a montante. Os segmentos de delgado a jusante, bem como o colon encontram-se afilados, não sendo opacificados pelo contraste iodado oral. Achados compatíveis com íleo biliar, associado a fístula colecistoduodenal.


PAPILITE

Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas associada a pequeno espessamento parietal e realce pelo contraste iodado (esses achados favorecem a possibilidade de colangite). Colédoco com calibre de 1,1 cm. Destaca-se pequena imagem hiperdensa na papila duodenal, além de importante realce da mesma pelo contraste iodado, que pode estar relacionado a cálculo impactado e/ou papilite.


POS OP

Discreta alteração de sinal no colédoco imediatamente acima da confluência biliopancreática, que pode corresponder a pequena cálculo residual ou fibrose local.